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Arquitetos: TAISEI DESIGN Planners Architects & Engineers
- Área: 3955 m²
- Ano: 2020
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Fotografias:SS Co.,Ltd., Shinkenchiku-Sha Co.,Ltd.
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Fabricantes: AGC Inc. , Taiheiyo Precast Concrete
Descrição enviada pela equipe de projeto. Este projeto envolveu a realocação do Museu de Arte Memorial Seiji Togo Sompo Japan Nipponkoa (anteriormente conhecido como Museu Seiji Togo), que foi inaugurado em 1976 no 42º andar do Edifício Sede da Sompo Japan (antigo Edifício Yasuda Kasai Kaijo) projetado por Shozo Uchida, para o novo Museu de Arte Sompo construído nas instalações aos pés do prédio da sede.
Renovação urbana sem reconstrução - A região de Nishi-Shinjuku, onde o projeto está localizado, desempenhou um papel significativo como uma base essencial para o crescimento de Tóquio desde a década de 1970, quando uma infraestrutura urbana tridimensional foi desenvolvida de forma sistemática, e várias funções urbanas como comércio, acomodação e moradia foram concentradas em torno do distrito de edifícios altos. Na região de Nishi-Shinjuku, um dos primeiros locais que teve esses tais prédios altos, iniciativas para renovar a cidade usando métodos diferentes da reconstrução convencional estão em andamento. Como a falta de uma atmosfera movimentada aos pés desse tipo de construção é um dos problemas na área, as "Diretrizes de Desenvolvimento da Cidade da Região de Nishi-Shinjuku", que estabelecem a política de desenvolvimento urbano na área, também visam criar uma nova atmosfera com maior movimento. Com base na política indicada nas diretrizes, este projeto tinha como objetivo se tornar um "marco artístico" em Shinjuku, que disseminaria cultura e arte. O terreno para o novo museu foi garantido modificando as linhas das paredes do quarteirão especificado existente, conforme estipulado nos planos da cidade, e substituindo parcialmente uma porção do espaço aberto efetivo pelo espaço interno do edifício da sede existente. Além disso, o uso do "sistema de projeto de construção coletiva" permitiu a construção de um museu isolado adjacente ao prédio da sede no mesmo terreno.
Arquitetura como arte conectada à cidade - Nosso objetivo era criar um museu de arte com uma aparência escultural em vez de uma forma tipológica convencional para produzir um design memorável. As obras de Seiji Togo foram o impulso para a abertura do antigo museu. A parte externa do mesmo, modelada a partir das curvas graciosas da figura feminina de uma maneira característica do trabalho do arquiteto, ecoa as curvas suaves do prédio da sede como pano de fundo. As listras verticais nas paredes externas são resultantes da soldagem de placas de aço. O toque tridimensional de "Girassóis" de Van Gogh, da coleção do museu, é expresso na soldagem, gerando uma aparência caracterizada por tons que variam de acordo com a estação e a hora do dia. Os andares de exposição são espaços fechados para visualização das pinturas, enquanto os níveis inferiores estão abertos para a cidade. A abertura com uma parede de vidro levemente curvada, com aproximadamente 16 metros de largura e 8 metros de altura, conecta o interior com a paisagem urbana através do jardim frontal. Essa abertura do museu, espera-se, se tornará um símbolo da área de Nishi-Shinjuku em constante crescimento e um novo marco apreciado pelo público.
Busca pela expressão escultural na arquitetura - O edifício, uma massa de concreto e aço, é formado ao despejar concreto em formas revestidas com placas de aço de 2,2 por 5,5 metros. Pontos decorativos (marcas de solda) são aplicados às placas de aço em intervalos de 20 cm na fábrica e são igualmente espaçados e alinhados com as marcas nas juntas das placas de aço soldadas no local para estabelecer uma aparência escultural contínua. Assim como "Girassóis" de van Gogh na coleção do museu foi pintado com pinceladas tridimensionais (impasto), esses pontos preenchem a parte externa como as pinceladas do construtor.