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Arquitetos: PENELAS ARCHITECTS
- Área: 2000 m²
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Fotografías:Imagen Subliminal (Miguel de Guzmán + Rocío Romero)
Descrição enviada pela equipe de projeto. Estética Pós-industrial: O edifício abriga laboratórios de análise química microbiológica com instalações funcionais de altíssima complexidade, o que exige grande eficiência em seu uso final. Compatibilizado com uma imagem hiper-avançada que, ao mesmo tempo, busca produzir emoção, o edifício apresenta um marcado caráter de estética pós-industrial.
Reativador Urbano: Que reativa a poderosa paisagem industrial circundante através de suas fachadas perfuradas, filtrando o ambiente e gerando sua próprio paisagem interna. Fachada hiper-tecnológica: O desenho de sua volumetria externa é baseado na hiper-tecnologia dos trens de alta velocidade e também na geometria triangular da cúpula do Salão de Embaixadores e na transição de espaços dos Reales Alcázares de Sevilha. A tecnologia dialogando com a tradição, o passado relacionado com o presente e o futuro.
Pele ativa bioclimática: A construção protege a si mesma do sol, configurando seu próprio sombreamento graças ao desenho escalonado que faz com que escorra por sua dupla fachada - compõe um envoltório interno de vidro e um envoltório externo super perfurado de alumínio, gerado com sistemas paramétrico-computacionais. Entre ambas se cria o efeito de chaminé solar e se qualifica de acordo com cada orientação: ao Norte com grandes perfurações; a Oeste é mais opaco, com perfurações pequenas; a Leste recebe o sol da manhã através de perfurações variáveis, e ao Sul - onde estão as instalações do edifício - praticamente se fecha. Peles externas, geometria variável: a pele externa possui geometria variável com suas perfurações, filtra e difunde a luz criando um espaço interno mais íntimo. A pele interna de vidro, de geometria funcional, envolve os laboratórios.
Estratos funcionais: O interior se configura em camadas espaciais sobrepostas, gerando uma elevada complexidade espacial, através da prolongação e sobreposição dos diferentes espaços e volumes. Assim, o edifício sugere um avanço em relação ao ambiente existente. A escada-escultura: Essa complexidade se concentra na grande escada-escultura central que ordena o prédio e sobre a qual desce a luz zenital proveniente das clarabóias.
Hiper-transparências: Os interiores são iluminados com a luz do sol filtrada através das clarabóias, atravessando os planos de vidro transparentes com tratamentos de luz e sombra. Surgem espaços belos, reflexivos e misteriosos, com condições ótimas para habitar e trabalhar.
Acessibilidade amigável: Uma rampa-ponte sobre o vazio do pátio permite uma Acessibilidade Universal ao térreo, elevado em relação à rua. Ausência de gravidade e leveza: O edifício se eleva gerando uma sensação de ausência de gravidade. Está suspenso, com uma grande projeção, flutuando e deixando uma área de limiar que permite a filtragem do céu e da paisagem, como ocorria em muitas arquiteturas árabes.
Superestrutura: Um edifício de grande sofisticação, de concreto armado e aço, que permitem grandes vãos e espaços muito diáfanos, necessários para o funcionamento do laboratório. Fica aparente nas faces inferiores da fachada, de modo que se configura como uma laje-retícula na qual os parâmetros externos de composto e dupla face de alumínio e perfurado se fundem, alcançando assim um encontro e acabamento limpos entre os materiais. Materiais recicláveis: Concreto, aço, vidro e alumínio, recicláveis, este jogo de materiais potencializa a expressão do conceito do edifício. Simbiose espacial: Tudo isso reflete a ideia de sua concepção como uma simbiose espacial que gera a sensação de uma expectativa e mágica tranquilidade em seus habitantes.