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Arquitetos: DSDHA
- Área: 6000 m²
- Ano: 2022
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Fotografias:Daniel Fisher, Jim Stephenson
Descrição enviada pela equipe de projeto. Bem-vindo a este um parque público suspenso acima da Estação de Liverpool Street e dentro do campus de Broadgate, o maior espaço público para pedestres no centro de Londres. A criação do Exchange marca uma etapa significativa em uma colaboração de sete anos entre o estúdio e seu cliente para transformar com sucesso os espaços públicos ao redor de uma das estações mais movimentadas do Reino Unido.
Recriado como uma paisagem bucólica, generosamente marcado por áreas verdes e projetado com inclusão e acessibilidade em seu cerne, o parque estabelece um novo espaço de uso misto para a cidade. Mesclando áreas recreativas com instalações de trabalho informais ao ar livre e unidades comerciais, a praça incentiva uma variedade de usos e atividades em diferentes momentos do dia, estendendo o tempo de permanência além do horário de trabalho e ajudando Broadgate a se tornar mais receptiva às necessidades de uma variedade mais ampla de pessoas, desde os trabalhadores de escritórios locais até os residentes dos bairros vizinhos.
O local, antes de nossa intervenção, havia sido desenvolvido na década de 1990 e compreendia uma área central de gramado que era popular entre as pessoas que usavam o espaço, mas a grande parede curva na fronteira oeste do gramado criava uma barreira significativa dentro da praça, além de restringir a permeabilidade visual. Na extremidade norte, degraus levavam até a Exchange House e forneciam bancos generosos, mas o uso extensivo do granito rosa gerava monotonia. Ao lado desses desafios materiais, as mudanças de nível em toda a praça foram abordadas por meio de várias rampas e escadas, criando barreiras de acesso. A sinalização era débil em todo o espaço e as entradas para a praça careciam de legibilidade.
O bem-estar, a inclusão e a permeabilidade foram considerações vitais ao longo do processo de projeto, impulsionados pela ambição de criar um espaço vibrante que incentivasse o engajamento e a interatividade e oferecesse um refúgio do tumulto dos passageiros e do barulho de Bishopsgate. O parque de 1,5 acres quadruplica o volume de vegetação em relação ao seu estado anterior - 14.000 plantas e mais de 140 espécies diferentes - um aumento de 600% na biodiversidade e 25% da área apresenta espaços verdes acessíveis. Um jardineiro no local incentiva a aprendizagem contínua - oferecendo oportunidades para perguntas e envolvimento do público em geral, enquanto cuida da praça. O envolvimento com os inquilinos revelou o desejo de um ambiente menos corporativo com mais flexibilidade para usos temporários, resultando em um grupo mais diversificado de pessoas sendo incentivadas a utilizar o espaço, como em um Iftar comunitário celebrando o Ramadã.
Procuramos abordar questões de acessibilidade e permeabilidade celebrando as várias entradas para o parque. Uma análise abrangente do movimento de pedestres ajudou a identificar barreiras de acesso - degraus, mudanças de nível, falta de contraste visual, mudanças de textura e sinalização - embasando nosso gesto de desdobrar o espaço em vários níveis para criar uma topografia permeável mais natural, com rotas suavemente inclinadas que permitem acesso a cadeiras de rodas e carrinhos de bebê por todo o local. Diferenças de materiais legíveis em mudanças de nível apoiam usuários neurodiversos, e linhas de visão claras em todo o parque a partir de todas as bordas permitem que os usuários se sintam mais seguros ao atravessar sozinhos ou à noite.
