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Arquitetos: Snøhetta
- Ano: 2024
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Fotografias:Casey Dunn
Descrição enviada pela equipe de projeto. Snøhetta desenhou uma abrangente reformulação urbana para abrigar o Museu de Arte Blanton na Universidade do Texas em Austin. A iniciativa unificou e revitalizou o campus do museu em aproximadamente 18.580 metros quadrados, incluindo dois prédios e o Austin de Ellsworth Kelly.
"O Blanton ocupa um lugar de destaque na interseção do novo Complexo do Capitólio do Texas, e também serve como a entrada para o campus da universidade. Nossa paisagem inventiva e as entradas reimaginadas dos prédios cumprem essa promessa," disse Craig Dykers no comunicado de imprensa do Blanton anunciando o projeto. "O projeto da Snøhetta expande a coleção de arte para além das galerias do museu e cria um lugar público altamente visível de - e para - arte em Austin."
O projeto foi orientado pelo um objetivo geral de criar um novo espaço de encontro inclusivo para Austin, que une o núcleo cívico da cidade representado pelo Capitólio Estadual ao sul e o tecido histórico e caráter da Universidade ao norte.
Com um futuro climático mais intenso e seco, o projeto adaptou as estruturas e paisagens existentes para essa mudança. Elevando-se acima das árvores, uma cobertura-escultura cria um microclima sombreado com luz filtrada que segue o sol. Com 12 metros de altura, cada pétala é feita de painéis perfurados e tem 9 metros de diâmetro. Está equipada com drenagem que guia a água da cobertura superior através do pilar até o solo, permitindo infiltração e irrigação passiva circundante. As perfurações das pétalas, lisas exteriormente, são elevadas no interior, movendo a água em direção ao sistema de drenagem. Suas linhas curvas, inspiradas nos arcos abobadados da galeria que contornam o museu, ajudam a destacar as vistas do Austin de Ellsworth Kelly e do Capitólio.
Através de uma "coreografia de plantio", geometria e arte, o paisagismo é definido por uma série de novos jardins e pontos de entrada que unem os terrenos. As espécies para o campus do Blanton foram cuidadosamente selecionadas através de uma variedade de considerações ambientais, com o desejo geral de estabelecer sentimentos de conforto, receptividade e apoio.
Em todo o terreno, mais de 25.000 novas plantas foram adicionadas, sustentando os objetivos do projeto com pragmatismo em torno da manutenção e adequação climática. Sempre que possível, a vegetação existente foi mantida - especialmente as carvalhos que crescem ao longo das margens dos terrenos. As cercas-vivas de várias hastes diminuem a escala dos carvalhos existentes, enquadrando a entrada da praça. O Jardim Faulkner apresenta a vegetação mais expressiva e dinâmica, com uma ampla gama de condições de sol e sombra e caráter hidrológico em seus limites.
Para marcar a missão do museu de destacar artistas sub-representados, a reformulação inclui uma obra específica de Carmen Herrera, renomada pintora abstrata cubano-americana, seu primeiro grande mural público. Localizado na parede externa da Galeria Michener, ele se estenderá pelo comprimento do prédio, com a entrada do museu no meio. O paisagismo da Snøhetta lida cuidadosamente com a textura e cores do mural público de Carmen Herrera, Verde, que te quiero verde, com espécies exuberantes e a topografia, além de em jardim sonoro para obras de natureza auditiva.
O Pátio Moody abrange dois palcos adjacentes para apresentações e inclui novos jardins, um gramado e uma variedade de áreas de estar. O gramado amplificará a programação popular e inovadora do Blanton, criando um centro para a comunidade se reunir em torno da arte e da música.
