Complexo Art Vessels / OPEN Architecture

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  • Arquitetos: OPEN Architecture
  • Área Área deste projeto de arquitetura Área:  35000
  • Ano Ano de conclusão deste projeto de arquitetura Ano:  2022
  • Fotógrafo
    Fotografias:Boan Jin
  • Arquitetos Responsáveis: Hu Li, Wenjing Huang
  • Equipe De Projeto: Daijiro Nakayama, Qing Ye, Bingjie Shi, Boji Hu, Crystal Kwan, ke Jia, Jingran Lin, Xiaoyang Liu, Di Lu, Giovanni Zorzi, Han Jia, Haihan Lv, Zihao Wei, Erdan Wang, Ziyao Zhang, Xiaolan Yao, Yazhe Wu, Xing Liu, Yuan Xu, Liwen Wang
  • Ano: 2018-2022
  • Cidade: Pequim
  • País: China
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Complexo Art Vessels / OPEN Architecture - Imagem 9 de 50
© Boan Jin

Descrição enviada pela equipe de projeto. Em 2018, a OPEN foi contratada para transformar um complexo comercial em construção, localizado no centro de Pequim, em um centro de arte. O cliente havia decidido prosseguir com a construção—o subsolo estava na metade—enquanto a OPEN redesenhava completamente a funcionalidade do edifício e seu interior.

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Croqui Conceito

A OPEN trabalhou em estreita colaboração com a equipe de construção para minimizar o desperdício de recursos, reconfigurando os espaços internos sem grandes alterações na fachada ou no sistema estrutural. Os complicados espaços comerciais e o cinema foram convertidos em um ecossistema cultural para exposições de arte, performances, oficinas e eventos multifuncionais.

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Maquete 05

O projeto tratou a arte como parte integrante da vida urbana, criando uma atmosfera aberta a qual permite que a arte alcance públicos mais amplos. O novo volume não só abraça diversas formas de arte contemporânea, mas também permite que as instituições evoluam ao longo do tempo com sua adaptabilidade espacial.

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O projeto foi um experimento único em renovação urbana—remodelando um novo edifício em meio à construção. Não é incomum que longos processos de construção vejam mudanças inesperadas no contexto socioeconômico e, consequentemente, nas necessidades do cliente. Para a OPEN, este projeto foi um desafio interessante sob restrições complexas. Enquanto minimizava o desperdício e o impacto ambiental, o arquiteto criou experiências empolgantes e abriu novas possibilidades para a funcionalidade do edifício.

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No entanto, atrasos imprevistos, incluindo a pandemia de COVID, impactaram significativamente a construção. Embora a tarefa mais desafiadora de transformação espacial tenha sido totalmente realizada, apenas o hall e os principais espaços de circulação pública foram completamente equipados, enquanto outros espaços receberam apenas o acabamento básico. Do ponto de vista de um arquiteto, isso é uma decepção, dado o esforço investido. No entanto, no contexto da renovação urbana, continua a ser um experimento significativo e inovador em relação à flexibilidade e adaptabilidade.

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© Boan Jin
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ESTRATÉGIA
O projeto está localizado perto de Ciqikou, a cerca de 2,5 quilômetros da Cidade Proibida, com uma vista direta do Templo do Céu a apenas um quilômetro de distância de pontos de vista mais altos. Esta localização única entre o centro histórico e a nova cidade inspirou o conceito central da OPEN de unir história e futuro por meio da arte e do artesanato.

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O edifício comercial original tinha uma disposição espacial e circulações complicadas, apresentando áreas comerciais subterrâneas, cinema, um corredor de 100 metros de comprimento e um terraço na cobertura de frente para a esquina com vistas para o Templo do Céu, mas estava totalmente ocupado por equipamentos.

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A grande inovação da OPEN veio ao transformar o cinema IMAX de 20x15x16 metros em um átrio central—a Galeria Espiral. Este espaço cúbico, iluminado por um teto brilhante, conecta vários espaços para artes e, por si só, funciona como o espaço de exposição e performance  público. O design em múltiplos níveis criou uma experiência de visualização semelhante a um teatro.

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As outras salas de cinema existentes foram transformadas em "embarcações" artísticas distintas para experiências diversificadas. A Caixa Branca serve como uma galeria contemporânea, enquanto a Caixa de Madeira funciona tanto como espaço de exposição quanto de performance. A Galeria Longa, anteriormente o corredor de saída de 100 metros de comprimento e 7 metros de altura, foi transformada em um espaço de exposição linear que interage com a cidade através de sua fachada de vidro do chão ao teto. A Sala de Exibição é um teatro multifuncional em caixa preta com telas de projeção duplas. Uma projeção é para uso interno, enquanto a outra revela seu conteúdo para a cidade através de uma tela semitransparente, conectando eventos internos ao ambiente urbano e ativando o espaço público ao redor.

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O Solário no quarto andar, com seu telhado de vidro inclinado, é um espaço repleto de plantas para exposições e eventos sociais. Adjacente a ele está a Biblioteca, um espaço linear colorido com janelas do chão ao teto e vista para o bulevar da cidade. O Estúdio de Arte, conectado à Biblioteca, serve como um espaço de oficina flexível. O Solário e todos esses outros espaços auxiliares podem ser usados de forma independente ou combinados para sediar grandes eventos.

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RENOVAÇÃO ESPACIAL COMPLETA, ACABAMENTO INTERNO PARCIAL REVELADO
Nos últimos anos, o mundo passou por mudanças significativas que impactaram a realização plena do projeto. Após muitas reviravoltas, a transformação espacial—do cinema para os espaços artísticos—foi realizada com sucesso. O acabamento interno do térreo e das principais áreas de circulação pública também foi finalizado.

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O hall principal tem uma atmosfera acolhedora, com teto de madeira e piso de terrazzo em tons suaves. Uma parede de vidro iluminada feita de papel artesanal chinês tradicional funciona tanto como iluminação quanto como divisória. O artesanato tradicional está presente em toda parte, com revestimentos de cerâmica, maçanetas de bronze personalizadas, blocos interligados para balcões de recepção e painéis de ventilação intricadamente moldados—todos meticulosamente projetados e elaborados. Uma forma triangular invertida suspensa entre o teto e o piso direciona os visitantes para cima em direção à Galeria Espiral.

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As escolhas de materiais incorporam o conceito central do projeto: mesclar o artesanato tradicional com a vida contemporânea. Uma mistura de materiais clássicos de Pequim e tecnologias de ponta cria um espaço que parece ao mesmo tempo calorosamente familiar e refrescantemente novo.

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© Boan Jin
Complexo Art Vessels / OPEN Architecture - Fotografia de Interiores, Cozinha
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ESPAÇO ADAPTÁVEL E UM FUTURO EM MUDANÇA
À medida que nossa cidade entra em uma nova fase de renovação urbana, o futuro deste projeto permanece incerto. No entanto, as transformações recentes dotaram o edifício com a flexibilidade, inclusão e infraestrutura de alta qualidade necessárias para se adaptar a futuras mudanças. Essa adaptabilidade é uma parte crucial do compromisso da OPEN com um design socialmente significativo e sustentável—antecipando a transformação espacial desde o início, particularmente em uma era de rápidas mudanças tecnológicas e sociais.

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© Boan Jin

Galeria do Projeto

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Localização do Projeto

Endereço:Pequim, China

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Localização aproximada, pode indicar cidade/país e não necessariamente o endereço exato.
Sobre este escritório
Cita: "Complexo Art Vessels / OPEN Architecture" [Art Vessels / OPEN Architecture] 17 Out 2024. ArchDaily Brasil. Acessado . <https://www.archdaily.com.br/br/1022359/complexo-art-vessels-open-architecture> ISSN 0719-8906

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