-
Arquitetos: SCCS arquitectos
- Área: 300 m²
- Ano: 2023
-
Fotografias:Nuno Almendra
-
Fabricantes: Azulima, Belcozi, Cerâmica Vale da Gândara, Prodisem
Descrição enviada pela equipe de projeto. A casa, construída na década de 1960 e nunca habitada, apresenta traços da arquitetura tradicional típica daquela época. Com uma geometria muito definida e relativamente refinada, o edifício estabelece uma relação interessante entre os volumes do telhado, dos pisos e do terreno. A estratégia de intervenção teve como objetivo refinar essa linguagem, “limpando” suas formas por meio do uso de uma paleta de cores claras e consistentes.
A vista deslumbrante sobre o estuário do Tejo ditou que as aberturas da casa fossem definidas como simples fendas nas fachadas, onde as esquadrias são o material de menor expressão. O telhado brutalista, como um chapéu que repousa sobre o volume dos pisos, foi revestido com telhas de cerâmica da mesma cor das fachadas. Os espaços internos receberam uma sensação de uniformidade, onde apenas três materiais foram usados: madeira, microcimento e azulejos de cerâmica.