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Arquitetos: atelier tao+c
- Área: 225 m²
- Ano: 2024
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Fotografias:Wen Studio
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Fabricantes: GUBI, Gyro, Muller van Severen, Norman, ziinlife
Conceito do projeto. O número 1381-1 da Yuyuan Road, está recuado 30 metros da movimentada rua principal, deixando um modesto pátio que o separa da agitação urbana. Lar da Element - uma loja de roupas em Xangai que atraiu muita atenção nos últimos anos, o modesto volume de três andares está cercado por fileiras de casas e edifícios comerciais, apresentando apenas uma fachada frontal aos transeuntes. Ele parece contido em meio ao bairro animado, embora poderia ser facilmente negligenciado. Por meio de observações meticulosas da interface urbana e investigações detalhadas das qualidades inerentes do edifício, o Atelier tao+c projetou uma renovação voltada para a comunidade da loja da Element.
Extração de Elementos Arquitetônicos. O edifício, com sua forma retangular simples e tetos baixos, reflete a arquitetura utilitária dos anos 1980. Dada a desafiadora situação econômica, o design evita transformações radicais na estrutura, optando em vez disso por uma regeneração "auto-renovável" e consciente do orçamento.
A abordagem utilizada foi a de confrontar a banalidade do edifício, observar e extrair seus elementos arquitetônicos comuns. Modificações anteriores - vigas de aço, portas de saída de emergência, unidades de ar-condicionado e hidrantes - são destacadas por meio de codificação cromática. Janelas seladas são reabertas e revestidas com persianas metálicas operáveis, reafirmando o caráter do edifício enquanto revelam as marcas do tempo. A escada de aço enferrujado original é preservada e revelada, pintada de verde floresta, e refinada com novos corrimãos. Os elementos originais do edifício são marcados e enfatizados.
A vitalidade desordenada e a ordem. Dentro da casca rígida de cada andar, intervenções diagonais precisamente controladas, formadas por estruturas de madeira sólida ou elementos metálicos, rompem a monotonia da forma única e fortalecem a sensação de instabilidade do espaço. A estrutura de madeira contorna a escada verde, ocultando espaços funcionais - o vestiário, o depósito e o caixa - atrás de dobras angulares, enquanto o lado frontal apresenta mostruários modulares. Este sistema de prateleiras e painéis adaptáveis contrasta com os delicados varões de roupas em aço inoxidável na parede oposta.
A circulação vertical se torna uma jornada dinâmica. A escada verde atravessa plataformas em balanço, moldando vistas fragmentadas entre os andares. Estruturas de madeira atuam como telas permeáveis, revelando cenas sobrepostas em uma combinação de elementos arquitetônicos com múltiplos materiais e tons marcantes. A caminhada é cheia de dinâmicas.
Capturando a vida nos interstícios urbanos. Ao redor dos edifícios, casas e lojas se entrelaçam; Um emaranhado de cabides de roupas, unidades de ar-condicionado e toldos como parasitas arquitetônicos, criam a paisagem urbana idiossincrática de Xangai. A intervenção na fachada responde a esta colagem urbana. Um exoesqueleto de aço sobe na parte externa do térreo até o terceiro andar, integrando portas, janelas e suportes para sinalização, permitindo a máxima entrada de luz natural e vistas. Ele sustenta toldos e um balcão de café, enquanto funciona como um andaime para banners sazonais—um aceno contemporâneo aos varais vizinhos, formando uma característica de fachada reconhecível, que se mistura aos edifícios residenciais.
O programa gerado internamente se estende para fora: o balcão do café se expande sob o toldo para criar bancos ao ar livre flanqueando um pequeno gramado. O tratamento do espaço interno e do espaço intersticial urbano afetará a interação entre pessoas e lojas. O objetivo do projeto é transformar a loja em um sopro de vida, enquanto mantém um estado silencioso e ordinário do edifício para integrar e renovar a atmosfera do bairro.
