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Arquitetos: LEIVA arquitetura
- Área: 240 m²
- Ano: 2024
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Fotografias:Lucas Frank
Descrição enviada pela equipe de projeto. Projetada para um casal que sonha viver a aposentadoria em um ritmo de vida mais tranquilo, a casa Vista Alegre se destaca como o ponto principal de um sítio de 4 hectares, que futuramente contará com outras estruturas, como horta, áreas de lazer, um deck no lago, galinheiro e estufa, todas já planejadas no projeto de território, para que o sítio seja funcional e produtivo.
O nome "Vista Alegre" foi escolhido por ser o nome da rua onde o casal se conheceu, o que já nos diz muito sobre o tipo de trabalho realizado no sítio: tudo pensado com muito cuidado. A casa foi concebida para ser construída em duas fases: a primeira como uma casa de final de semana, como está agora; e a segunda como uma casa permanente, que incluirá uma ampliação com duas suítes e lavanderia.
Na casa Vista Alegre, priorizamos uma arquitetura prática, econômica, conectada e com muito conforto térmico. A estrutura funciona como um grid modulado de concreto e tijolos aparentes, dividindo-se em dois setores: Uma faixa estreita, voltada para o sul, onde se concentram os usos de serviço, como o tanque externo, a bancada da cozinha, o acesso, a bancada da área gourmet e o chuveiro da piscina. Essa configuração centraliza a instalação hidráulica, tornando-a mais econômica;
E o setor de uso social se apoia na anterior, com seu telhado aparente, onde se encontram as áreas de estar, todas voltadas para o norte. Isso proporciona conforto térmico e aproveita as melhores vistas, incluindo o quarto social, sala de estar, sala de jantar e área gourmet.
Por estar no sul do Brasil, onde as estações são bem demarcadas, o beiral que se estende na frente norte é reduzido, permitindo que o sol do inverno ilumine todo o interior da casa, enquanto protege do sol do verão. Uma importante estratégia utilizada nesse projeto foi a decisão de não realizar movimentações topográficas, aproveitando o desnível considerável do terreno para posicionar a piscina de forma suspensa, estrategicamente posicionada para oferecer uma vista privilegiada do pôr do sol, fazendo o aquecimento passivo da água. O espaço remanescente foi utilizado para criar um depósito de ferramentas e equipamentos, otimizando a construção e respeitando o terreno.
