Descrição enviada pela equipe de projeto. A Galeria Gary Tatintsian , inaugurada no ano de 2005 em Moscou, depois que o seu fundador se mudou para Rússia, adquiriu novas instalações, que são desenvolvidas pelo departamento de design, SPEECH. Em seu trabalho, o dono da galeria enfatiza novos formatos de mídia arte, assim como a fotografia e design conceitual, com alusões claras às idéias, formas de construtivismo, e o avant-garde do século passado. O interior da nova galeria foi criado com relação e sob a influência dessas tendências de arte e arquitetura.
A galeria ocupa todo o pavimento térreo do Complexo Art House em Yauza. A área de 875.77 m² acomodou três espaçosas salas de exposição e além de uma sala de exposição de 180.44 m² no sub-solo e uma área de trabalho para o staff da galeria, com um pequeno bar e apartamentos compactos para os supervisores visitantes.
A galeria é baseada em um sistema de corredor, que é uma variação de projetos de casas de comunidades livres dos lendários arquitetos avant-grade russos M. Ginzburg, I. Nikolayev e outros. Ao longo de uma das fachadas ao lado da entrada da galeria principal há um longo corredor que passa em três grandes salas de exposições. Em frente à entrada, há um balcão de bar e uma recepção com um pequeno escritório, seguido por uma outra grande sala. Esse arranjo permite um zoneamento funcional baseado em um sistema bem pensado de inter-relações, e permite o fluxo de visitantes, de modo a garantir que o seu movimento permita espaço para obras de grande escala da arte moderna.
A escala e o espaço das salas da galeria são reforçados por divisórias enormes que dividem os espaços adjacentes. Grandes nichos e bordas, em conjunto com um piso de concreto e o teto adicionam brutalidade ao interior, algo bem característico das galerias modernas localizadas em antigos edifícios industriais em Chelsea ocidental durante a década de 1990, no alvorecer da sua formação como centro de arte moderna. Além do associativismo e seu o papel expositivo, as partições também desempenham uma função técnica - eles escondem os sistemas de ventilação, garantindo um micro-clima ideal na galeria.
A cor branca das paredes alivia a rugosidade excessiva das superfícies de concreto. A combinação da luz natural que penetra através de enormes janelas, e a luz artificial proveniente dos sistemas suspensos montados no teto criam uma atmosfera surrealista no espaço artístico, enfatizando o design radical de objetos e instalações apresentados na Galeria.
Mesmo os itens de interiores e o mobiliário de escritório adquirem o caráter e a qualidade de objetos de arte. Armários em preto e branco, cadeiras e mesas, sofás e poltronas se encaixam perfeitamente no interior monocromático, adicionando grafismo e movimentação.
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