Descrição enviada pela equipe de projeto. Em 2012, O-office transformou a cobertura de um edifício armazém, da década de 60, da mais antiga fábrica de cervejas de Guangzhou, a cidade central no Sul China. O edifício de 38 metros de altura está localizado na margem sul de um dos braços do Rio Pérola, confrontando as elevações genéricas das residências do entorno, e voltada para o sul para o antigo centro da cidade. A cobertura costumava ser o nível de entrada para o trigo que viria preencher o espaço abaixo, portanto, uma cobertura cheia de aberturas quadradas. Um edifício-ponte liga a parte de cima do edifício-armazém, e a torre de transporte vertical na extremidade leste.
O espaço ao longo dos 40 metros da cobertura do armazém foi convertido na área de trabalho do O-office. Grandes aberturas foram feitas nas fachadas laterais para transformar em área útil a outra metade da cobertura dos armazéns, criando alguns terraços para a área de trabalho. As mesas de trabalho estão posicionadas com vistas para a margem do rio, enquanto que o mezanino com a biblioteca de materiais que está apoiado em 5 caixas de madeira la lateral tem vistas para a cidade. As quatro aberturas no chão entre as mesas de trabalho são preenchidos com caixas de metal, nas quais crescem quatro árvores Wampee. As aberturas do lado do mezanino entre as caixas que o sustentam estão cobertos por uma mesa de vidro e deixam o interior do armazém visível.
Uma pequena área de bar está localizada junto à porta de entrada, frente à elevação da torre de transporte vertical. Acima dele, há um mezanino que oferece um lugar para o descanso dos funcionários, ou reuniões informais. Uma grande mesa de mármore foi instalada aonde originalmente era a ponte elevada, e serve de salão para reuniões formais e apresentações. Duas grandes portas dobráveis estão entre os espaços de trabalho e o antigo local da ponte. Elas podem ser utilizadas para separar a área de trabalho da 'ponte de reunião', e portanto o salão da ponte pode ser utilizado junto da área de bar e se tornar um espaço para a realização de pequenos eventos, palestras, recepções e até mesmo exposições.
Todo o reboco das paredes e outros revestimentos das cobertura foram retirados, revelando assim o concreto aparente e os tijolos à vista utilizados na construção original. Apenas o aço, madeira e vidro foram utilizados na nova intervenção arquitetônica, como um novo mecanismo criativo nascido do espaço vazio.