- Área: 6600 m²
- Ano: 2008
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Fotografias:Nicolas Borel
Descrição enviada pela equipe de projeto. No contexto da reconversão do antigo terreno do hospital Herold, concebida por Philippe Madec em No 19º distrito de Paris, Jakob + MacFarlane estabelece/desenha três formas livres em uma espécie de ilha triangular inclinada com algumas árvores plantadas. Estas três formas crescem como raízes em partes do terreno e são contidas em algumas áreas: árvores protegidas, o antigo muro existente do rodoanel, o tamanho e a perspectiva, as superfícies não edificáveis ou a diferença de altura. As formas são, ao mesmo tempo, o resultado destas limitações e de uma estrutura de matriz gerada por uma grade irregular no chão.
A organização dos planos ortogonais verticais é o resultado desta grade e da limitação do terreno, que constitui a estrutura de suporte dos edifícios. A estrutura desenvolve, ao mesmo tempo, uma base espessa e planos horizontais, que são formados por segmentos irregulares numa armação comum, que resultam os níveis dos pisos.
Três blocos de até 5 e 6 pavimentos de altura resulta este esqueleto externo áspero em concreto. De um ponto de vista urbano, essas rochas autônomas favorecem as porosidades em direção ao centro da ilha.
A silhueta e fachada dos edifícios são delimitadas por contornos facetados. A partir do 4º andar os perfis ficar mais espessos e mais finos. As paredes externas desenvolvem segmentos longos semelhantes dissociados do chão por um conjunto vazio.
Os apartamentos são protegidos do espaço urbano do Boulevard Serurier por diferentes filtros verticais: a parede externa, as árvores, a grade que é um pouco afastada da borda da varanda, a cortina ETFE, que cria um jardim de inverno entre a varanda profunda, tratada como um corredor e como fachada.
Há uma série de contrações que resultam em um terraço no último andar. Combinado com esquadrias de alumínio interrompido por pontes térmicas e um isolamento exterior, essas contrações tornam possível melhorar as performances térmicas do envelope. É o mesmo para os telhados feitos de painéis solares.
Os espaços externos tornam-se, ao mesmo tempo, uma espécie de micro-ecossistemas e suporte técnico para de recuperar a água da chuva. As bordas das varandas são feitas de pedra vulcânica porosa e um sistema de irrigação também está integrado. O jardim, situado no piso térreo, cria uma plataforma verde enorme no coração da ilha, seguindo o mesmo princípio do ecossistema. Uma passarela percorre as fachadas que são orientadas para a avenida, perfura as ilhas, cerca e se junta a elas. O chão molda uma topografia de um terraço com jardim, protegido por um muro de suporte em pedra. Existem vários espaços verdes, dispostos de acordo com uma grelha de onde saem as árvores mais altas.
Os dormitórios e salas de estar são geralmente orientadas para o coração da ilha, os blocos técnicos e os desembarques da circulação em direção a leste e norte. Os apartamentos se desenvolvem a partir das circulações verticais no centro dos edifícios que levam aos sete apartamentos.
Do ponto de vista tipológico, há certa fluidez nas plantas. Paredes deslizantes definem os espaços e liberam as fachadas em um plano de continuidade. Elas permitem mais permeabilidade e flexibilidade para o usuário. Os corredores são reduzidos ao mínimo. A entrada é um ponto de abertura de distribuição nas grandes diagonais da sala e dos outros dormitórios. Assim, a atenção é atraída para a noção de panorama. Esta vontade de fazer o maior espaço também está presente nas pequenas superfícies. Assim que se entra, o olhar é atraído para o exterior.
Finalmente, o projeto é unificado pela grade cor de "terra", paredes externas e painéis da fachada. Através deste projeto, a empresa antecipa arquitetonicamente as restrições ambientais e explora a noção do corredor e integrando princípios ecológicos e de alta habilidade técnica.