Localizado na cidade de Zhuhai, China, este museu projetado pelo escritório Ábalos + Sentkiewicz Arquitectos procura combinar uma estética festiva e aberta com a necessidade de um espaço protegido e fechado para expor as obras de arte. Para isso, foi criada uma estrutura que parece uma paisagem de árvores escultóricas emergindo nos espaços públicos. Estas "árvores", embora representem um aspecto importante da identidade visual do edifício, também desempenham um importante papel no controle climático do museu.
O tronco e galhos ocos de cada árvore coletam a água das chuvas e a direcionam para reservatórios no subsolo, de onde é redirecionada para as fontes dos pátios do museu nos meses de verão. Durante o dia, a cobertura que es estende sobre os galhos garante o sombreamento dos pátios e também absorve o calor proveniente da radiação solar, o que ocasiona a diminuição da pressão do ar nos ambientes abaixo e cria um corrente ascendente (efeito chaminé). À noite, estas árvores direcionam as brisas para baixo, em direção ao edifício - diminuindo sua massa térmica - e coletam o orvalho que é usado no resfriamento evaporativo durante o dia.
O projeto encontra-se em fase de desenvolvimento e sua data de conclusão ainda não foi anunciada.
Arquitetos
Localização
Zhuhai, Guangdong, ChinaArquitetos responsáveis
Iñaki Ábalos, Renata SentkiewiczArquitetos locais
Atelier L+ (Linxue Li)Equipe de projeto (Ábalos+Sentkiewicz arquitectos)
Timothy Brennan, Chenchen Hu, Weilun Tsui (Cambridge), María Auxiliadora Gálvez, Juan Enríquez, Ana Fernández, Elena Vallejo, Alvaro Maján, Marina Bicca (Madrid)Equipe de projeto (Atelier L+)
Yin Hongde, Li Huanhuan, Ni Runer, Liu Jieling, WangyiqingEnergia e sustentabilidade
Bing Wang/ Salmaan CraigEstrutura
Hanif KaraConsultoria
TJAD (Tongji University Architectural Design and Research Institute)Área
24992.0 m²Fotografias
ABALOS+SENTKIEWICZ arquitectos