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Arquitetos: ANMA
- Área: 5743 m²
- Ano: 2013
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Fotografias:Sergio Grazia
Descrição enviada pela equipe de projeto. A Escola Superior de Engenharia está organizada em torno do monólito colorido central a partir do qual duas alas do edifício se irradiam. O monólito contém duas áreas essenciais: o anfiteatro e refeitório.
Já na fase do concurso, o projeto para esta sala central foi elaborado com colaboração do artista David Saltiel. A escola faz parte de uma reflexão global do ANMA sobre espaços intersticiais. Que são essenciais para o processo de sinergia positiva da escola, uma vez que promovem a interação entre alunos, professores, pesquisadores e pessoas. Além disso, permitem que os usuários do prédio possam se isolar (como na sala de reuniões do Conselho de Faculdade e seu terraço com vista para todo o edifício) ou se reunirem (como os terraços escalonados da cobertura). Por fim, os espaços intersticiais moldam o sentido de um local compartilhado.
ANMA manifesta a sua ambição de ir além, oferecendo um espaço vivo e locais compartilhados que permitem aos alunos viverem e aprenderem juntos. Os espaços polivalentes são organizados em uma lógica de fluxos. Células de estudo, onde os alunos podem se reunir para trabalhar juntos são adicionadas às salas de aula tradicionais. Aprender não é mais algo isolado, mas em rede e conectados.
Os concursos tornam-se espaços públicos ligados à cidade. A universidade se abre, assim, para o seu ambiente com uma ideia emprestada do modelo de campus americano, mas aplicado em uma escala francesa com restrições de densidade e uso misto, incluindo habitações. Interações entre a cidade dos estudantes e a cidade da vida cotidiana incorporam esses projetos diferentes para a mesma lógica do planejamento urbano.