- Ano: 2013
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Fotografias:Mark Smith, Jonny Davis
Descrição enviada pela equipe de projeto. Devido à expansão do número de girafas do zoológico de Auckland necessitava-se um novo refúgio; essencialmente um galpão espaçoso e funcional, com duas covas e uma área para o cuidado.
A equipe de projeto respondeu ao pedido propondo um refúgio que assumiu um aspecto exterior discreto, cuja massa se quebra ludicamente, intersectando entre si as formas da cobertura que articulam a união entre as duas covas enquanto acentua a colisão das escalas entre o humano e a girafa.
Foram feitos estudos através do corte dos volumes interiores para acomodar de melhor maneira o número de intersecções funcionais e operacionais, e a diferença de escala de seus ocupantes.
O pé-direito varia de 3 a 10 metros, com o espaço para a área do cuidador no ponto mais baixo. As elevações foram o condutor principal da forma do desenho com uma cautelosa consideração para entregar as proporções das portas de seis metros com portas para humanos e janelas integradas.
A flexibilidade foi um objetivo primordial do refúgio - devido ao câmbio funcional e as necessidades psicológicas de uma girafa. Portas e paredes de correr permitem que o espaço seja transformado. As quatro portas de correr exteriores abrem-se à diferentes pastagens, e podem ser configuradas para possibilitar que sejam separadas as áreas itinerantes para as girafas. Também permitem que pequenos grupos de visitantes possam ver de maneira segura as girafas.
O trabalho foi feito com um orçamento apertado, tomou-se a decisão de que um abrigo único e adequado pode ser produzido por uma paleta simples de materiais locais e com métodos vernaculares de construção.