Segundo lugar no concurso de projeto para um edifício híbrido na Suécia / JAJA Architects

Escrito por Karissa Rosenfield | Traduzido por Romullo Baratto
Publicado em 10 de Dezembro de 2014

O escritório JAJA Architects ficou em segundo lugar no concurso de projeto para um edifício que combina habitação acessível e um mercado localizado no centro de Katrineholm, Suécia. Projetado para um terreno atualmente ocupado por uma galeria e um ponto de ônibus, a proposta híbrida, conhecida como "Torghallen", foca em reconectar duas praças abertas, dedicando o nível térreo ao público.

O júri comentou: "O conceito claro de um edifício leve que toca o solo em poucos pontos cria uma forte conexão e transparência entre os espaços públicos do entorno."

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Dos arquitetos: Com 15 metros de largura, 12 metros de altura e 65 metros de comprimento, Torghallen é definido volumetricamente como uma laje flutuante com uma presença significativa na paisagem da cidade. Programaticamente, o edifício é organizado com o marcado no térreo e as unidades habitacionais nos três pavimentos superiores.

O térreo é concebido como um espaço aberto e flexível para o mercado e eventos. Inspirada na galeria existente, a fachada é recuada para criar uma zona de transição entre o espaço interno e externo. O espaço coberto também proporciona áreas de espera protegidas para as pessoas que aguardam os ônibus.

A habitação acessível nos pavimentos superiores se baseia em um sistema modular que permite a repetição do layout, reduzindo os custos de construção e garantindo as condições lumínicas adequadas. O terraço e as principais áreas de estar se voltam para a fachada sul, afastadas da movimentação de pessoas na praça.

A circulação externa é a solução mais eficiente em termos econômicos para a habitação acessível; contudo, essa estratégia pode gerar situações em que as pessoas perdem um pouco da privacidade. Para o espaço de circulação voltado para norte, propusemos um espaço que pode servir tanto como passagem como área informal dos apartamentos. Esse espaço semi-público cria nichos para funções privadas e vazios por onde a luz natural pode penetrar. Mais que uma mera circulação, o espaço semi-público se torna um lugar que encoraja o contato social dentro do complexo residencial.