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Apresentamos a seguir a proposta do escritórios Estúdio 41 e Arquea Arquitetos para o concurso Museu Guggenheim Helsinki, o maior concurso de arquitetura da história, com 1.715 projetos inscritos. Veja a seguir algumas imagens e a descrição da proposta pelos autores.
Dos arquitetos: Um espaço de encontro, cheio de segurança, abrigo e proteção. Um lugar de reunião para a cidade de Helsinque, pensado em sua abundância, como a generosidade característica do povo finlandês e da sua terra. Uma visão metafórica da Finlândia, da sua natureza, suas florestas, sua água, seu clima e seu território, amplo, aberto e democrático.
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Para o museu Guggenheim de Helsinque propõe-se uma estrutura espacial diversificada, composta a partir de espaços externos - que promovem a relação entre artefato construído e a cidade - e de espaços internos - que promovem o percurso museográfico e a descoberta - ambos resultado da apropriação do tecido urbano da cidade e da área portuária.
A fluidez de percursos é uma regra, buscando trabalhar a surpresa do visitante passo a passo, através da variação de escalas entre os volumes.
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A implantação do edifício articula-se construindo uma relação entre três linhas de força, resultantes da geometria da cidade e de sua paisagem urbana. Uma delas é uma reta paralela à Rua Etelaranta, a segunda é a continuidade de perspectiva da Rua Berhardinkatu, e a última é a linha d'água do HelsinqueSouth Harbour.
Quando essas intenções espaciais se cruzam, dentro do lote, resulta um triângulo pitagórico de 90 x 120 x 150 metros. O maior cateto está alinhado com a direção norte-sul, o menor cateto alinha-se com a direção leste oeste e a hipotenusa com a linha d'água.
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O espaço interno do museu se resolve em três volumes: o embasamento, a caixa de exposições e o auditório "black box". A esses volumes acresce-se a caixa triangular que conforma fachadas e cobertura.
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Os vazios entre estes elementos volumétricos opacos resultam no átrio principal do museu. seu pé direito elevado - 15 metros - permite flexibilidade nas exposições, organizando e qualificando os espaços de percurso dos usuários. A ideia desse espaço é a da praça coberta, espaço que promove o encontro e as relações humanas.
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