Descrição enviada pela equipe de projeto. A ambição arquitetônica do projeto era criar um edifício que respeitasse as edificações tombadas vizinhas e a área de conservação em torno, acrescentando uma peça de design contemporâneo na cidade de Bristol.
Para alcançar esse objetivo, o projeto é organizado em duas alas paralelas, com a parte leste abrigando escritórios e respondendo à proporção e volumetria dos edifícios tombados vizinhos. Nitidamente diferente na forma, a ala oeste foi concebida como uma parede ondulada de alumínio, evidenciando os espaços de laboratórios de ponta alojados nessa porção do edifício. As duas alas são conectadas por um grande átrio, que conforma o núcleo social do projeto.
A ala leste do Edifício de Ciências abriga espaços não-laboratoriais, como escritórios e salas para seminários. Essas áreas exigem menores alturas de pés-direitos do que os laboratório de modo que sua altura, que faceia a Colina de St. Michael, possa ser reduzida, respeitando a escala da área de conservação do entorno. A fachada leste do edifício é dividida em compartimentos verticais, com a alternância entre revestimento de pedra e reboco para refletir a arquitetura doméstica da área. O volume desse bloco é escalonado para esconder o perfil do edifício, quando vistos a partir da cidade abaixo.
A ala virada a oeste é revestida em alumínio anodizado natural, que age como um contraponto à fachada leste mais tradicional. A forma da fachada é determinada pelo desenho dos laboratórios no interior, cobrindo os dutos que descem do nível da cobertura, permitindo a entrada de ar em todos os laboratórios.
Um dos fatores-chave para o projeto foi ampliar as oportunidades de interação entre pesquisadores, funcionários, alunos e visitantes. Os espaços generosos do átrio atingem isso criando um local para o convívio, com salas de reuniões e espaços de circulação. O átrio também contém vitrines para exibir a grande coleção de espécimes e artefatos da Universidade de Bristol.