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Arquitetos: SUMO arquitectura y diseño
- Área: 900 m²
- Ano: 2014
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Fotografias:Aryeh Kornfeld
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Fabricantes: Añihue, Limarí Lighting Design
Descrição enviada pela equipe de projeto. Foi proposto um percurso que simula um corte transversal à região de Valparaíso, de maneira que o visitante realize uma viagem por toda a biodiversidade da região. Se resgata as particularidades, sintetizando com um traço que parte das profundas fossas submarinas até as alturas do cumes do Aconcágua.
O percurso começa nas profundidades do oceano Pacífico, à -6.000 m, onde a presença humana apenas é possível com um batiscafo dada grande pressão, neste primeiro âmbito se contextualiza sobre a inexistência da luz natural e a incidência que tem tanto na flora como na fauna.
Logo passamos a -1.000 m, onde apenas as baleias cachalotes, tubarões, tartarugas e algumas raias podem acessar.
A seguir temos a zona fótica a -100 m, onde chega luz solar e com ela, o zoplâncton e fitoplâncton produzem um habitat muito rico em vida e diversidade de espécies. Quando chegamos na superfície, saímos da água mas ainda não chegamos em terra firme, nos encontramos no ambiente destinado aos rochedos erguidos no oceano, os que dão refúgio a grandes quantidades de aves oceânicas, como os diferentes tipos de albatroz.
Saímos ao grande hall do antigo Palacio Lyon, o maior espaço do edifício e onde estão dispostas três grandes vitrines que conectam o primeiro pavimento com o segundo. Cada uma destas vitrines mostra as diferenças entre as espécies que habitam nas rochas e a areia, e como elas devem se adaptam às marés.
A sala seguinte demonstra como se formaram as ilhas, para logo passar a sala da Ilha de Páscoa e Juan Fernandez, onde se mostra que dado a diferença de localização geográfica, o sol pigmenta mais as algas de Rapa Nui e por isso os peixes também adquirem são mais pigmentados em suas escamas.
Logo passamos por uma embarcação que exemplifica como viajavam as primeiras expedições científicas.
Subimos ao segundo pavimento, onde foram dispostas réplicas das aves em vitrines. Ao avançar em nosso percurso, nos encontramos com o vale, onde a primeira ala explica a alimentação segundo o movimento do sol, iniciando pelas aves que se alimentam de madrugada, passando por caçadores diurnos e finalizando com os noturnos.
A seguir, entramos em uma semente, onde é explicado as diferenças entre estas, para então entrar no âmbito do Parque Nacional de la Campana, onde através de réplicas de árvores nativas em escala real explicam as diferenças entre espécies de sombra e de sol, onde o visitante pode experimentar as diferenças entre estas duas zonas.
Finalmente o percurso termina na sala do Aconcágua, que foca como a água percorre este vale e como a variação de altitude influencia nas diferenças de flora e fauna.