Aeromóvel Porto Alegre / OSPA Arquitetura e Urbanismo

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O SISTEMA

A primeira linha da tecnologia Aeromovel em operação comercial no Brasil interliga a Estação Aeroporto da TRENSURB (Empresa de Trens Urbanos de Porto Alegre) ao Terminal 1 do Aeroporto Internacional Salgado Filho, em Porto Alegre (RS).

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Desenvolvido pelo Grupo Coester, de São Leopoldo (RS), o Aeromovel é um meio de transporte automatizado, em via elevada, que utiliza veículos leves e não motorizados. Sua propulsão é pneumática – o ar é soprado por ventiladores de alta eficiência energética, por meio de um duto localizado dentro da via elevada. O vento empurra uma haleta (semelhante a uma vela de barco) fixada por uma haste ao veículo, que se movimenta sobre rodas de aço em trilhos.

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Desde o princípio, a principal necessidade foi a de uma construção veloz, visando à sua finalização antes da Copa do Mundo de 2014. Tanto a via quanto as estações estão projetadas sobre áreas públicas, e em alguns trechos sobre ruas, de forma que o uso de estruturas pré-fabricadas foi dado como essencial não só pensando na diminuição do tempo total de obra, mas também na duração da intervenção em cada setor do percurso.

Apesar do projeto ser único no Brasil e necessitar de alto controle de qualidade, a obra foi uma das únicas entregues antes da Copa do Mundo.

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VIA ELEVADA

A OSPA Arquitetura e Urbanismo trabalhou no desenvolvimento do design da via elevada (compreendendo desde o estudo preliminar até o projeto executivo e detalhamento das formas).

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O grande desafio do projeto da via foi a apresentação de uma solução técnica que evoluísse o design original da via de Jacarta, na Indonésia e propondo uma forma que otimizasse não só sua estrutura, como também a sua manutenção.

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A forma da via é o resultado do acolhimento da aleta que é empurrada pela corrente de ar produzida pelos Grupos Moto-Propulsores posicionados junto às estações, acarretando em uma grande viga caixão. Sua forma externa se dá também pela preocupação com o acúmulo de detritos ao longo da sua vida útil. O material predominante da via é o concreto armado pré-moldado, o qual recebe verniz anti-pixação para acabamento. O trajeto possui em torno de 1km de comprimento e ao longo desse percurso seu entorno se apresenta sem nenhum ordenamento e padrão construtivo. Como forma de trazer ordem ao espaço, a via deveria ser lida como um elemento distinto - não com uma forma exótica, mas com uma simplicidade sem exemplar na região.

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ESTAÇÕES

A OSPA Arquitetura e Urbanismo trabalhou nos projetos executivos das duas estações do trajeto, a partir do estudo preliminar desenvolvido pelo escritório Ado Azevedo Design.

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As estações se encontram nas extremidades da via. Tanto a estação maior – junto ao Aeroporto Salgado Filho -, quanto a menor – ao lado do metrô de superfície TRENSURB -, apresentam separação evidente entre o pavimento térreo (onde está localizada a área técnica, como o GMP - Grupo Moto-Propulsor, o qual assegura o funcionamento do veículo) e o pavimento da plataforma, o qual fica no mesmo nível da via.

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