- Área: 11 m²
- Ano: 2015
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Fotografias:Iwan Baan, Jeff Duran - Warren Air, Benny Chan
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Fabricantes: Hunter Douglas, Acor, Avlis-Haws, GRACE, HAWS, LSI Industries, Litelab, Lucifer Lighting, Mitsubishi Electric, Moonlight Molds, Nulux, POHL, Parex OmniCoat, Parex-Group, Sedak, Seele, Seele / Willis Construction, Seele; Walters & Wolf, Sika, Toto, +3
The Broad é o novo museu de arte contemporânea construído pelos filantropos Eli e Edythe Broad, na Grand Avenue, centro de Los Angeles. O museu, projetado por Diller Scofidio + Renfro, será aberto em breve. Abrigará cerca de 2.000 obras de arte da The Broad Art Foundation e das coleções pessoais dos donos, com um dos acervos mais proeminentes do mundo da arte do pós-guerra e contemporânea. Com seu conceito inovador de "véu e cofre", o edifício de 11.000 metros quadrados, que custou U$ 140 milhões, contará com dois pavimentos de espaços de galeria para exposição das coleções completas e será a sede da biblioteca de empréstimos mundial da Fundação. O projeto inclui também uma praça pública de 2.200 metros quadrados adjacente ao museu, adicionando outra parcela de espaço verde essencial para a Grand Avenue.
LEED
O projeto almeja a certificação LEED Prata. Com suas estações de carregamento de carros elétricos, espaços de estacionamento de bicicletas, drenos do telhado direcionados para jardins que filtram a água pluvial, encanamentos de alta eficiência que ajudam a reduzir o uso de água em 40 por cento. Além disso, com o fácil acesso ao transporte público, à uma nova estação de metrô na esquina das Ruas 2 e Hope, o projeto busca um lugar de destaque na lista de museus eco-conscientes e eficientes.
RECURSOS PRINCIPAIS
Apelidado de "o véu e o cofre", o projeto do museu funde os dois programas-chave do edifício: espaço de exposição pública e o acervo, que irá apoiar extensas atividades de empréstimo da Fundação de Arte. No lugar de relegar o armazenamento a um status secundário, "o cofre" desempenha um papel fundamental na formação da experiência do museu desde a entrada até a saída. Sua massa opaca pesada está sempre aparente, pairando no edifício. Sua parte inferior esculpida molda o saguão abaixo e as vias públicas de circulação. A superfície superior é a laje do terceiro pavimento de galerias.
O cofre é envolto pelo "véu", uma estrutura porosa exterior, como um "favo de mel", que se estende por todo o edifício e fornece iluminação natural filtrada. O "véu" do museu levanta-se nos cantos, saudando os visitantes num hall de entrada ativo. O público é então levado para cima através de escadas rolantes, adentrando o "cofre", chegando numa área livre de mais de 4.000 m², sem pilares, banhada por iluminação difusa. A galeria possui pés-direitos de 7 metros, e a cobertura é apoiada por vigas de aço de 2 metros. A saída da galeria do terceiro pavimento é uma viagem de regresso através do cofre, por uma escada em caracol central que oferece vislumbres às vastas aquisições da coleção.
PRAÇA PÚBLICA, RESTAURANTE E PAISAGEM URBANA
As comodidades ao público incluem uma praça pública adjacente, um novo restaurante que está sendo desenvolvido pelo empresário Bill Chait, um novo semáforo no meio da quadra e faixa de pedestres conectando o museu com a MOCA e a Escola Colburn, além de outras requalificações da paisagem urbana. O bosque da praça com oliveiras centenárias e grama conformam espaços para piqueniques ao ar livre, filmes, performances e eventos educativos. Os pedestres poderão utilizar as escadas largas e um elevador na praça para acesso à Rua Hope, assim como para a estação de metrô.