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Arquitetos: Sourabh Gupta
- Área: 2476 m²
- Ano: 2013
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Fotografias:Andre J Fanthome, Mridu
"Para um rebelde com causa"; O grande centro de concreto branco - a biblioteca Yogananda da Universidade Shoolini em Solan, contempla um bonito vale verde. Colocada na paisagem como um volume impassível, pacificamente posicionado, o edifício se destaca refletindo a natureza da sua função e manifesta fisicamente a filosofia desse campus de biotecnologia.
Conceitualmente, esta estrutura de quatro pavimentos é um intenso volume interconectado de vazios e sólidos, ao longo de todo o edifício como uma grande placa funcional. Começa como uma estreita faixa de espacialidade extrovertida e sombreada, nos pavimentos inferiores. Estas são as células de pesquisa e áreas de discussão dos estudantes e professores de alto nível.
Os dois pavimentos superiores são mais profundos enquanto os contornos retrocedem e a fachada mantem-se alinhada. Isto permite a criação de um grande pátio central que verte luz indireta uniforme a todos os recintos. Os pátios conectam-se ludicamente no vazios e volumes que se ampliam até o terraço para converter-se em um recipiente natural de luz. Esta luz sem restrições, mas de temperatura e vistas reguladas, administram o controle climático requerido dentro do edifício.
Funcionalmente, os livros da biblioteca são empilhados no perímetro, com uma fila de espaços de leitura, que formam um anel interior com um centro, criando um espaço inspirador de cor verde brilhante. Esta introversão física e introspecção filosófica do ambiente de estúdio, acarretam uma sensação de silêncio que cria um espaço sagrado para o conhecimento e aprendizagem no campus educativo.
O terraço é uma extensão da vegetação exuberante do pátio central. É permitido levar os livros para fora da biblioteca tradicional, ler sobre a grama refrescante e tomar sol no inverno. A vegetação conserva a temperatura latente da estrutura contribuindo para o conforto térmico.
As coberturas verdes criam um nível de drama, a medida que se ascende através dos grandes degraus. O usuário pode subir casualmente as amplas escadas e utilizar os terraços para navegar pelos livros. Os degraus, a iluminação zenital em direção aos livros e a forte direcionalidade dos volumes, elevam literalmente o público. O espaço de circulação é reinterpretado como amarelo brilhante, branco limpo e cinza cru em contraste; estes trabalham bem entre si para conferir ao caminho um olhar e uma sensação refrescante.
Por fim, mas não menos importante, está a pálida fachada de concreto que possui duas caras diferentes. A parte interna do concreto suporta a cada de todo o sistema de prateleiras da biblioteca e seus livros. A parede se suporta com pilares de concreto aparente intersectados; como uma interpretação do elemento mais fundamental da biotecnologia e uma reflexão de logotipo da universidade. A fachada limpa de concreto e vidro destaca a função fundamental do edifício.
A superestrutura espacial e a exclusividade da fachada, destacam o papel da biblioteca no campus e outorgam um reconhecimento internacional. Criando uma imagem apta para a universidade e um ícone ideal.