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Arquitetos: Baumschlager Eberle Architekten
- Área: 53560 m²
- Ano: 2015
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Fotografias:Eduard Hueber
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Fabricantes: Roto
La Maison du Savoir é um ícone do futuro e uma lembrança do passado. Concebida por Baumschlager Eberle como o ponto focal do novo campus da Universidade de Luxemburgo e construída em colaboração com Christian Bauer & Associés Architectes, o edifício é um marco chamativo e muito visível. O que antes era o lugar de uma fábrica de aço no distrito de Belval de Esch-sur Alzette agora é a peça central da nova Cidade das Ciências.
O projeto tem suas origens num concurso internacional. O planejamento iniciou em 2007 e as obras em 2009. "'A casa do conhecimento' constitui o núcleo da organização e as comunicações do complexo", diz o líder do projeto, Elmar Hasler, explicando a ideia subjacente ao edifício.
A estrutura horizontal e verticalmente alongada abriga a infraestrutura geral da universidade, que foi fundada em 2003. Isto inclui alas de conferências, salas de reuniões e salas dos professores, assim como escritórios administrativos e setores de catering. Os edifícios vizinhos dos institutos individuais são relacionados claramente com a localização central, seus extremos frontais estão agrupados ao redor da Maison du Savoir e o edifício da biblioteca.
A estrutura busca construir uma ponte para o passado, quando o aço era produzido no terreno de 27,3 hectares. A torre de dezoito pavimento coincide com as dimensões dos antigos fornos de aço. A sensação de flutuar se deve às construções de concreto protendido que se projetam a partir do segundo pavimento. Em termos de desenvolvimento urbano, o projeto se conecta à Place du Saint'Esprit no norte e com os espaços abertos da biblioteca no sul. Assim, a Maison du Savoir estabelece um contexto urbano sem perder sua posição solitária.
"No interior foi desenhado um programa especial que facilita a variedade de usos diferentes", diz Elmar Hasler. A estrutura polivalente permite configurações flexíveis. As salas de aula e a salas de professores estão dispostas de maneira que se cria uma rede de caminhos, pontes e praças que correspondem diretamente com o espaço ao ar livre. Vestíbulos e áreas de estar proporcionam lugares para compartilhar.
O acesso aos níveis superiores do edifício ocorre através de escadas de grande altura que aportam bastante luz às áreas que não formam parte da fachada. O projeto conta com seu próprio jardim no quarto pavimento do bloco horizontal. Ambos os auditórios, de dois pavimentos, são suspensos por cima do solo nas equinas da viga horizontal.
Be Baumschlager Eberle optou por uma fachada de pele dupla. A camada interna forma a barreira climática do edifício. A exterior envolve o edifício com uma estrutura de aço, a qual permite regular o grau de visibilidade e a quantidade de luz que ingressa no volume.