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Arquitetos: Gensler
- Área: 74 m²
- Ano: 2015
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Fabricantes: DuPont, Hunter Douglas, Lutron, Armstrong Ceilings, Herman Miller, 9Wood, Acor, Aerco, Anwo, Aquacell, Armstrong Flooring, Assa Abloy, Atlas Schindler, Automated Logic, BASWA acoustic, Blumcraft, C.R. Laurence, Carnegie, Carvart, Centria, +48
Descrição enviada pela equipe de projeto. Quando Gary Saulson, diretor da Imobiliária Corporativa da PNC, chegou ao escritório de Gensler, em Chicago, em 2011, com o projeto da Torre na PNC Plaza, desafiou a equipe a desenhar um projeto audacioso: o arranha-céu mais sustentável do mundo. Meses antes, a equipe de desenho havia viajado para Europa e Canadá para estudar os melhores edifícios de alto rendimento na sua categoria. O focar na qualidade do rendimento do entorno construído e na ubiquidade das tecnologias de construção, tais como fachadas de pele dupla ou sistemas radiantes passivos, encorajou a reflexão sobre como os edifícios de escritórios sustentáveis poderiam ser desenhados em seu país.
Em primeiro lugar, percebemos a necessidade de definir o que significada ser o arranha-céu mais sustentável do mundo. Neste momento, o término 'sustentável' centrou-se quase unicamente nos padrões LEED de conservação energética. Isto significava que as construções eram classificadas em duas categorias: os edifícios que eram muito pequenos e mantinham seu impacto energético reduzido e os edifícios mais tradicionais de maior tamanho, mas que recorrem a uma grande quantidade de tecnologias externas aderidas para reduzir as emissões de carbono. Nenhum dos dois conseguia se adaptar a nossa visão de que a Torre no PNC Plaza poderia ou deveria ser.
Em vez disso, criamos uma visão para o projeto que aborda de maneira integral a experiência do usuário, a saúde e o bem-estar, a economia de energia, a inovação no lugar de trabalho e a administração responsável na comunidade. Nos inspiramos no automóvel da marca Tesla, que redefiniu sua indústria através da união entre a experiência do condutor e o rendimento ecológico (podia ir de 0 a 100 em menos de quatro segundos e possuía emissão de carbono nula em um produto que também tinha um design incrível). A partir disso, nossa equipe tentou desenhar algo que exemplificasse o melhor da arquitetura contemporânea de maneira simultânea: facilitar uma experiência com capacidade de transformação aos funcionários e estabelecer novos pontos de referência para a economia de energia e água.
Para tal, colocamos a experiência do usuário como um eixo central no processo de desenho. Nossa imagem do lugar de trabalho ideal era a de um funcionário trabalhando em um banco do parque em uma tarde ensolarada, conectado via WiFi através de um tablet, desfrutando do sol e da abundância do ar fresco. A maioria dos desenhos dos edifícios procura criar ambientes interiores centrados unicamente na otimização da entrada de luz solar. Queríamos dar um passo adiante através do desenvolvimento de uma estratégia de ventilação natural passiva que trouxesse ar fresco ao interior e oferecesse aos trabalhadores uma verdadeira sensação de estar ao ar livre e conectados com a natureza.
Desta forma, propomos o desenho de um edifício que pudesse respirar.