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- Área: 226 m²
- Ano: 2009
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Fotografias:Seiya Miyamoto
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Descrição enviada pela equipe de projeto. Para esse projeto residencial, o cliente solicitou um espaço aberto dentro de um entorno interior. Além disso, outra condição apresentada por ele foi que a forma da casa se revelasse desde o exterior. Levando em conta estes dois requerimentos, buscou-se transmitir uma sensação de vila, rodeada por residencias, quando na verdade o terreno se encontrava em uma área residencial regular rodeado por moradias pré-fabricadas.
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Considerando o clima frio em Hokkaido, criar amplos espaços interiores abertos, mantendo a forma externa da moradia, não parecia a solução mais apropriada. Procuramos analisar então, a possibilidade de desenhar um espaço que fosse 'interior' (fechado em términos de envolvente térmica) mas que conferisse a sensação de encontra-se no 'exterior' como fundo dentro do edifício.
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A condição de fazer um espaço interior aberto apontou diretamente a ideia de fazer ambientes interiores em formas de casas. Se estas formas estão dispersas, conferem uma percepção similar a de uma vila.
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A forma da casa é um código para a divisão entre os espaços interiores e exteriores e a vila é um código implicado aos exteriores. Utilizando estes códigos, pensamos que um cenário dual interior-exterior seria possível.
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Após vários testes, observou-se que uma composição com mais de três formas de casas criaria a sensação de vila, o que geraria potencialmente uma relação entre interior e exterior. Se cobrirmos completamente estas formas em uma figura de casa maior esta funcionaria como um espaço interior em termos de envolvente térmica.
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Eventualmente, conseguimos criar um cenário que envolve o interior e o exterior, colocando 6 perfis em forma de casa dentro de uma ampla envolvente exterior que cobre a totalidade do projeto. Uma das seis formas residenciais é um terraço exterior. Interiormente, existe um visual similar ao de um vila, reforçando o código exterior perceptível dentro da edificação.
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Como recipiente formal, desenhamos estas grandes formas residencias como interiores. Entretanto, quando as pessoas que ali vivem atualmente fazem uso destes espaços, a sensação de interior se alterna entre espaço interno e externo. Somente através desta experiência se entende a ideia de um espaço vivo e dual.
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