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Arquitetos: Dominique Coulon & associés
- Área: 3895 m²
- Ano: 2015
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Fotografias:Eugeni Pons
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Fabricantes: Albizzati, Antonietti, Atlas Schindler, Beyler, Curti, De Stefano, EIMI, Earthworks, Floorcolor, Hunsinger, Mirolo Pere et Fils, Negro Pere et Fils, Petracca, Pole bâtiment, STTS Tennis et sols, Soprema, Zanelec
Descrição enviada pela equipe de projeto. O edifício está situado na parte alta da cidade. Ecoando a paisagem aberta, faz frente ao Léon de Belfort em cima da colina oposta. Neste forte contexto, o edifício oferece sua solidez, uma massa quase opaca de concreto cinza. A superfície do volume tem uma textura incomum, fazendo alusão às veias do mármore, feita pela pintura em dois tons de azul. As gotas da pintura prestam profundidade e espessura à pele do edifício. As superfícies vibram na luz, ao aparecer em movimento e a matéria deixa de ser estática.
O monólito de concreto respira uma presença enigmática. Apenas o volume da sala de dança parece estar olhando o León, construído em 1879 como símbolo de resistência ao inimigo. O edifício condensa um programa com volumes muito variados de dois auditórios, um teatro, uma sala de dança, uma biblioteca, salas de aula, escritórios administrativos e uma série de estúdios.
A acústica de cada estúdio está projetada para se adaptar a um instrumento específico. As áreas parecem se encaixar uma na outra. Áreas vazias são escavadas nesta massa compacta, criando relações entre os diferentes níveis. O hall de entrada está numa escala inesperada. A biblioteca parece estar suspensa, marcando a secção transversal e atuando como um defletor gigante. O pátio central é a área mais escura. Sua cor e seu desenho revertem os códios do envelope exterior. É a máxima expressão de densidade.
Originalmente publicado em Junho 22, 2016