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Arquitetos: Kim Dong-jin, L'EAU design
- Área: 266 m²
- Ano: 2014
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Fotografias:Park Wan-soon
Descrição enviada pela equipe de projeto. As casas dos nossos ancestrais eram construídas sobre terrenos planos. Estes lugares eram como pequenos espaços confidenciais para cada família baseados na filosofia de Confúcio, na geomancia entre a relação ética de marido e mulher. As cidades modernas, por outro lado, desejam terrenos ao mar, destruindo a natureza preservada durante séculos e produzindo solos artificiais com o objetivo de aumentar a porção útil para o desenvolvimento da vida humana.
Séries de casas desarticuladas com o mesmo padrão e com novas direções outorgadas alinham-se na rua em um novo complexo habitacional em Suwan-dong, da ciudad Gwangju, que é parte da Província de Jeollanam, local onde este projeto está localizado. O terreno aberto, que descansa no limite da rua, representava um desafio para o proprietário, que procurava construir um lar cômodo e privado, dentro de um bairro onde o pedido de reduzir ao mínimo os muros e grades parecia uma solicitação desconsiderada.
O processo de inserir 'uma história secreta e privada do indivíduo dentro da casa' começou inserido nos espaços comuns interiores jardins com alta densidade. Em vez de projetar um jardim central compartilhado, rodeado por uma moldura espacial, esta casa oferece aos membros da família vários microcosmos ajardinados no seu interior. Células compostas individualmente derivam em várias experiências visuais no exterior, enquanto no interior, o padrão que os espaços seguem propõe categorias que respondem ao comportamento e personalidade dos usuários.
O caráter de cada superfície oferece um percurso espacial contínuo, repleto de histórias e comportamentos gerados pelo mesmo espírito da cobertura, enquanto a relação fragmentada e furtiva entre a casa e o centro da cidade (perspectiva íntima) operará como um marco flexível para manter a consciência do processo de concepção da casa. A arquitetura deveria funcionar como um recinto receptor que pode garantir a individualidade dos usuários mas não se torna um local fechado onde eles se isolem da vida comunitária.
O espaço confidencial interior continuará transformando-se e criando padrões dramáticos em cada pequeno mundo condensado que se apresente.