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Arquitetos: Juan Blázquez, Escritório Técnico Municipal Prefeitura Alhaurín de la Torre; Juan Blázquez, Escritório Técnico Municipal Prefeitura Alhaurín de la Torre
- Área: 618 m²
- Ano: 2015
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Fotografias:Jesús Granada
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Fabricantes: Cortizo, EDITEC-ETRALUX, Guardian Glass, Paisajismo Urbano, Umbelco
Descrição enviada pela equipe de projeto. O projeto deste edifício será uma referência de arquitetura sustentável para todas as construções que estão na futura Cidade Aeroportuária de Málaga. Obteve a qualificação global de 3 Folhas Verdes, que outorga a Certificação Ambiental do Green Building Council Espanha.
Estratégias sustentáveis do edifício incluem o desenho passivo para reduzir a demanda energética do edifício, o uso da vegetação como mais um elemento construtivo, o isolamento extra da envoltória, o aproveitamento da inércia térmica de fechamentos e pisos, o uso eficiente dos sistemas de iluminação e climatização, o aproveitamento da energia térmica solar para calefação, o controle integrado de climatização e iluminação, a geração de energia do próprio edifício, a redução do consumo de água e da geração de resíduos, o aproveitamento das águas pluviais, o uso de materiais reciclados e recicláveis, o controle da qualidade e o conforto interno, entre outras.
O edifício foi concebido como um escritório piloto que permite a experiência direta de futuros promotores e usuários. O custo total de apenas 5% além das construções convencionais, aliados com a difusão dos resultados da monitorização do edifício será uma ferramenta excelente para promover a Arquitetura Sustentável na área de Málaga.
O impacto da implantação foi minimizada ao elevar o edifício para permitir que o parque existente passe por debaixo dele e dispondo de jardins verticais nas fachadas frente às casas do entorno.
A geração de energia supera a energia demandada pelo edifício, então pode ser considerado um edifício de energia zero, ou mesmo um edifício de energia positiva.
O projeto supõe uma economia de 65% em relação à referência do edifício estabelecido pelas normativas. São reduzidas as emissões de CO2 a atmosfera em 14.678.19 kg por ano. O consumo de água é reduzido em 50% comparado um edifício convencional. Através de sistemas industrializados é possível reduzir a geração de resíduos na obra e 75% do que foi gerado foi reciclado. Foram utilizados materiais de acabamentos com origem responsável e de baixo impacto ambiental. O impacto da construção foi minimizado ao se aumentar a vida útil da estrutura do edifício de 50 a 100 anos.
A arquitetura do edifício em si garante a qualidade de vida dos usuários preservando sua saúde. Nos espaços de trabalho é garantido um limite da toxicidade dos materiais de acabamento interno, garantindo uma boa qualidade do ar através de sua motorização. A iluminação natural adequada e a proteção de reflexos indesejados é garantida nestes espaços, além dos níveis de iluminação artificial adequada nos postos de tarefas específicas. O conforto acústico também foi desenvolvido, isolando os postos de trabalho dos focos de ruído externo e interno e limitando o tempo de reverberação das salas.
O projeto deste edifício foi concebido como protótipo dos edifícios de Energia Zero que serão obrigatórios para as administrações públicas a partir de 2018 e em geral para todas as construções movas a partir de 2020.