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Arquitetos: Bas Termeer Architect
- Área: 173 m²
- Ano: 2015
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Fotografias:Martijn Koch
Descrição enviada pela equipe de projeto. Em novembro de 2011 a associação de moradia Trudo lançou o Woenselwestwedstrijd, um concurso de ideias para arquitetos, designers ou qualquer pessoa interessada. O objetivo do concurso foi melhorar a má imagem de uma área problemática em Eindhoven, chamada Woensel-Oeste.
A ideia de Trudo era trabalhar com os 16 emblemáticos edifícios nas esquinas de Edisonstraat, pousados todos sobre uma grande base. Diederendirrix desenhou o plano geral e também se responsabilizou pelos desenhos das bases dos edifícios. O concurso centrou-se nas duas primeiras esquinas, com Baeken sendo selecionado como o esquema ganhador para a localização Edisonstraat e Baekelandplein.
O local é um espaço aberto ao lado de um bloco residencial recentemente terminado. O diferencial deste espaço é o fato de que ele marca o acesso a Baekelandplein, Eindhoven, o bairro vermelho. Este fato singular não foi negado.
Em primeiro lugar está a base, um volume pesado e escuro que funciona como um pedestal para a superestrutura e oferece espaços comerciais para o bairro. Na parte superior da base existe um volume de cor vermelha brilhante que contém duas habitações de hotel para uma estadia de curta duração. É estranho e abstrato na sua presença e enlaça o bairro vermelho diretamente por sua cor. Sobre ela existe uma estrutura de aço envolta em uma malha, como um ripado gigante, remetendo a Baekelandplein. Estes dois elementos, o volume e a malha, criam um emocionante espaço intermediário.
A estrutura de aço forma uma casa arquetípica que se recorta contra o céu. Uma verdadeira casa local, com uma característica e suave cobertura de duas águas. A estrutura de aço é também a continuação do bloco residencial adjacente Voltagalvani, onde uma estrutura de vigas e pilares se coloca em frente a fachada real.
Devido ao fato de que a base e a superestrutura são mantidas a margem da construção residencial adjacente, por aproximadamente um metro e meio, sua fachada cega se manteve intacta. A fachada do bloco de moradias junto a malha formam um espaço vertical por onde a escada sobe. A escada vermelha é claramente parte da superestrutura, que encosta o solo neste ponto. Através da escada exterior, pisa-se sobre a base que forma um terraço comunitário, com vistas urbanas inesperadas. Desde a cobertura da base é possível ingressar em uma das duas habitações do hotel. A outra habitação é acessada através de uma escada caracol, que faz parte do volume vermelho. Esta sequência reforça a ideia de uma base e uma superestrutura como elementos independentes.
Dentro do volume, janelas colocadas de forma curiosa oferecem aos hóspedes do hotel uma diversidade de pontos de vista, enquanto ao mesmo tempo o efeito de escurecimento da malha protege sua privacidade e a privacidade dos visitantes de Baekelandplein.
*A fachada foi desenhada em colaboração com Lace Fence.