-
Arquitetos: Guillaume Ramillien Architecture
- Área: 385 m²
- Ano: 2015
-
Fotografias:Pascal Amoyel
-
Fabricantes: Arsene Meignan, CBMA, CIDEG, CRUARD, EURO-ASCENSEURS, FLUID, Greenfield, STB terrassements, STC
Descrição enviada pela equipe de projeto. O Centro Comunitário Christian Marin participa ativamente da nova política de planejamento urbano iniciada pela prefeitura de Limeil-Brévannes: o bairro eco-sustentável Pasteur e o projeto de renovação urbana do bairro de Saint-Martin, que implica por volta de 700 unidades de moradia dispostas ao redor de um grande parque.
Em meio a este processo, durante a promoção do nosso patrimônio natural e humano, a cidade optou por seguir em frente com a construção de um centro comunitário, seguindo com o foco ambiental de alta qualidade com o objetivo de cumprir com os padrões energéticos que requer a etiqueta Passivhaus.
Este centro é uma primeira impressão que obtemos do bairro de Saint-Martin, esta infraestrutura pública é um claro sinal do compromisso do distrito por renovar-se e revalorizar-se.
O centro comunitário exibe o novo panorama do "Place d'Aquitaine", situado na entrada do parque e que contrasta com o desenho arquitetônico dos edifícios circuncidantes, enquanto cria um harmonioso equilíbrio entre as escalas. Situado aos pés do frontão de um edifício parcialmente conservado, a escala do projeto permite trazer de volta o equilíbrio entre a escala humana e a altura dos edifícios que o rodeiam.
Tal disposição oferece uma nova percepção, destacando a intersecção entre o Parque de Saint-Martin, o distrito eco-sustentável Pasteur e a área central.
A instalação se expande desde o térreo até o primeiro pavimento. Sua dimensão alcança o frontão a fim de minimizar seu impacto. O teto verde que cobre o edifício remete a um prado em flor, se inclina à lateral e se estende verticalmente à parede para cobri-la e incorporá-la, o que permite que se torne uma ativa adição da renovação urbana (a plantação das flores se darão no final deste outono).
A peculiaridade do contorno do edifício é reforçada por seu revestimento de madeira bruta. A escolha de um material que contrasta com o habitual desenho da área tem como objetivo reafirmar o desenho de enriquecer a oferta arquitetônica disponível e ressaltar o compromisso ecológico com a área.
As grandes aberturas, dispostas em filas escalonadas, acentuam a generosidade do espaço interior, assim como a expressividade da aparência do edifício baseada no revestimento de madeira bruta. Este aspecto remete a um padrão têxtil por meio da utilização de duas madeira diferentes - madeira de lariço e madeira douglas - assim como um efeito de sombreado que gera luz que se reflete em cada painel de madeira.
Quatro grandes habitações, de diferentes formas e tamanhos, celebram a diversidade de atividades que a infraestrutura oferece, que dá as boas-vindas às crianças e jovens entre 11 e 18 anos, recebe reuniões de associações e atividades de cuidado com as pessoas, como exemplos. As habitações rodeiam um átrio que as unem física e simbolicamente aos serviços municipais.