- Área: 125 m²
- Ano: 2009
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Fotografias:Åke E:son Lindman
Descrição enviada pela equipe de projeto. O estreito terreno está em meio aos antigos edifícios de Landskrona, Suécia, e desde meados do século XX, estava vazio, esperando atrás de uma cerca de madeira. A testada possui apenas a 5 metros de largura, totalizando uma pequena área de 75 metros quadrados. Os edifícios adjacentes são baixos, mas a rua está alinhada com edifícios de vários alturas, tamanhos, materiais de fachada, idade e abordagem. Por trás da fileira de edifícios existe um mundo colorido de quintais, paredes de tijolos, galpões e vegetação. Encontramos isso em pequena escala, naturalmente desgastado e extremamente belo.
O edifício relaciona-se com o ambiente em escala, proporção e forma mas, ao mesmo tempo, acrescenta um ritmo estabelecido de edifícios baixos e altos ao longo da rua. Uma casa de empena, perpendicularmente inserida, em alguns lotes abaixo na rua, é um ancestral particularmente importante. No entanto, nosso objetivo era criar um grande contraste, para expressar a clareza inerente e realçar a beleza dos arredores. Nossos clientes, um casal de homens, que ama a arte e possui um café numa cidade maior nas proximidades, pretende se estabelecer aqui por um bom tempo. Eles vêem potencial nesta pequena cidade, além de seus atuais problemas econômicos e sociais.
A laje comprimida, o pé-direito não convencional e o piso térreo rente ao nível da rua, permitiram a montagem dos três pavimentos em um volume alinhado com os telhados vizinhos. O interior consiste em um único espaço, suavemente dividido por três placas de aço expostas. Estas abrangem toda a largura da casa e dividem o seu programa - cozinha, sala de jantar, de estar, biblioteca, dormitório, banheiro e um terraço. Um escritório em casa, para comércio de arte, está localizado em um edifício separado do outro lado de um pequeno jardim na parte posterior. Espaços de serviços estão alojados ao lado de uma entrada envidraçada com relação direta com a rua.
Nossa intenção é usar pequenos meios para criar uma variedade de diferentes experiências espaciais neste projeto muito pequeno. A divisão do espaço único visa uma sequência não-minimalista e animada de espaços fechados e arejados, nichos interiores e exteriores, vistas horizontais e verticais, cuidadosamente moldadas no terreno. O espaço interior contínuo abre-se para a rua, para o meio do bloco e para o céu.
A abertura para todas as direções gera uma edificação, ao mesmo tempo, monolítica e transparente. Todas as fachadas são tratadas de forma igual, expondo os pontos de vista interior e oferecendo, através do edifício, aberturas semelhantes na parte frontal, lateral e posterior. Além disso, há algo de profundamente humano na sua textura, detalhamento e ornamentos. Queremos contribuir para a rua com uma fachada repleta de artefatos, móveis, plantas e pátios; vestígios de presença humana, consideração e cuidado.