Recentemente foi divulgado o resultado do Concurso para o Parque Urbano da Cruz de Montalvão, em Castelo Branco, Portugal. O Concurso é um procedimento promovido pela Câmara Municipal de Castelo Branco, com a assessoria da Secção Regional Sul da Ordem dos Arquitetos, desenvolvendo-se numa área com 21 hectares dentro dos limites da cidade.
O concurso havia sido lançado como forma de explorar e abordar as necessidades de funcionalidade e sustentabilidade de um novo parque urbano, conduzindo à criação de novos discursos sobre a cidade, o território e a paisagem.
Este parque urbano surgiu da vontade da Câmara Municipal de Castelo Branco de requalificar e valorizar um lote vazio situado em plena área urbana da cidade de Castelo Branco, numa zona de expansão recente, Quinta da Granja e Granja Park, situado na entrada poente da cidade, com excelentes acessibilidades, tanto viárias quanto para pedestres.
O Júri, composto pelo engenheiro João Carvalhinho, pela arquiteta paisagista Maria de Fátima Rebelo de Andrade, pelo engenheiro Luís Resende, pelo arquiteto João Teixeira Pires, indicados pela Câmara Municipal de Castelo Branco, e pelo arquiteto Rui Mendes, designado pela Secção Regional Sul da Ordem dos Arquitetos, selecionou, dentre 19 propostas enviadas, três vencedoras e duas menções honrosas.
Conheça, a seguir, os projetos premiados:
1º LUGAR - Verónica Ribeiro de Almeida
A proposta coordenada pela arquiteta paisagista Verónica Ribeiro de Almeida foi a primeira classificada no concurso. De acordo com o relatório final do Júri “a proposta organiza de forma clara uma hierarquia de trajetos que emergem da grande artéria verde diagonal. Esta artéria verde faz prolongar um trajeto urbano enunciado que se torna protagonista de todo o sentido da intervenção. É sobre este eixo, com a inteligência de se fazer marcar sobre um percurso de pé posto existente, que surgem os elementos do parque”.
O 2.º prêmio foi obtido pela equipe coordenada pelo arquiteto José Adrião, uma proposta “que se define a partir de um conceito muito forte e claro: a relação bosque-clareira”.
O trabalho do atelier Baldios, coordenado pela arquiteta paisagista Catarina Raposo, obteve o 3.º prêmio, em que “a proposta de um elemento aqueduto produz uma clara ligação entre o eixo norte e o sul”.
MENÇÃO HONROSA
Autoria: Atelier Sítio e Lugar, coordenado pela arquiteta paisagista Paula Simões
MENÇÃO HONROSA
Autoria: PROAP, coordenado pelo arquiteto paisagista João Nunes