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- Ano: 1963
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Fotografias:Richard Weil, Wikimedia Commons
Descrição enviada pela equipe de projeto. Conhecida por sua forma marcante e belas experiências interiores, a Igreja em Firminy, de Le Corbusier, foi uma evolução dos principais pensamentos e práticas do arquiteto ao longo de seus muitos anos de projetos.
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Esta igreja carrega um significado especial, pois foi a última grande obra de Le Corbusier e foi deixada inacabada após sua morte em 1965. Foi concluída quarenta e um anos após sua morte, em 2006, mantendo sua essência viva.
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Situada na antiga cidade mineira e industrial de Firminy, a Igreja foi um dos conjuntos de edifícios comunitários desenhados por Le Corbusier. Além da igreja há o estádio olímpico, um clube juvenil e centro cultural, um complexo habitacional padrão e, finalmente, uma Unidade de Habitação.
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Reconhecendo a pequena congregação da cidade, o arquiteto queria abraçar e celebrar os mineiros e siderúrgicos que produziram a maior parte dos bens da área, o que explica o uso do concreto. Ele esperava que esse material também lhe desse controle sobre o volume e os espaços em seu objetivo geral de dar à iluminação um significado verdadeiro.
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Como pode ser esperado pelo arquiteto, ele fundiu muitas de suas ideias arquitetônicas centrais de projetos anteriores na igreja, enquanto também deixou espaço para ser inspirado pela religião.
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Ele queria criar um cenário que estabelecesse um espaço para o enriquecimento espiritual em uma escala modesta. Sobre isso, Le Corbusier afirmou que o espaço deve ser "vasto para que o coração possa se sentir à vontade, e alto para que as orações possam respirar nele".
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A luz natural inunda o espaço através das caixas de luz e por uma série de aberturas organizadas que são uma referência direta à constelação Orion. As caixas de luz são projetadas de forma que trarão luz ao altar em feriados religiosos específicos, como a Sexta-Feira Santa e o Domingo de Páscoa.
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Corbusier usa a espiritualidade da geometria para criar a forma global; uma base quadrada que se projeta para cima como um círculo, descrevendo a metamorfose e transição do mundo terreno para o espiritual, e a base cosmológica é revelada nas janelas da constelação e no ângulo do telhado em direção ao sol.
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O edifício foi concluído em 2006 pelo arquiteto francês José Oubrerie, que estudou Corbusier por muitos anos.
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