- Área: 240 m²
- Ano: 2016
-
Fotografias:Eik Frenzel
-
Fabricantes: Dornbracht, Bisazza, Bulthaup, Hunziker Schreinerei
Descrição enviada pela equipe de projeto. Vidro, concreto, metal e madeira servem como base para o estabelecimento de ricas associações entre espaço, estrutura, material e localização. O que surge a partir disto é uma casa que se distingue com uma espécie de jogo que contrasta pesado e leve, carga e apoio.
A estrutura horizontal do edifício é cuidadosamente inserida nos contornos da colina: a transição do interior para o exterior é fluida. As estreitas paredes de contenção que limitam a residência dá forma a uma ambiência de pátio que preserva a sensação palpável da inclinação do terreno. Um conjunto de patamares estabelecem o fluxo espacial dos interiores da porta de entrada à sala de estar, de jantar e áreas da cozinha, recolhendo o caráter do terreno inclinado ao ar livre. O piso, a chaminé e algumas paredes estruturais externas são de concreto. Uma estrutura homogênea e aparentemente fundida em apenas uma peça envolve a sala de estar e servem como a base para a construção em madeira.
Um volume de madeira maciça que consta de quatro paredes verticais externas e duas paredes transversais formam a estrutura do pavimento sobreposto onde estão os quartos. A construção de madeira é exposta ao interior, enquanto que as superfícies de vidro e metal formam uma barreira contra as intempéries do exterior. A estrutura de madeira descansa sobre duas paredes de concreto verticais, em balanço na parte dianteira e posterior. A cobertura da planta baixa se projeta para a frente através das barras de tensão conectadas às duas vigas de aço transversais da cobertura.
O volume de concreto sobre o nível térreo e o volume de madeira com o bloqueio do pavimento superior se encontram em dois momentos: a parede de concreto transversal equilibrando sobre a chaminé forma a parede traseira do quarto principal no pavimento superior e uma banheira de concreto. No lado oposto da escada, a construção de madeira se prolonga até o nível térreo. Dois métodos de construção diferentes se unem em uma dependência mútua. O que surge é um ato de equilíbrio estático que desperta um sentido energético, expansivo do espaço e cria uma linguagem arquitetônica rica em associações.