- Área: 1365 m²
- Ano: 2015
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Fotografias:Adrien Williams
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Fabricantes: CertainTeed, EDP, Equiparc, Forbo Flooring Systems, Formica, Formo, Lapalma, Lodgepole, MF, Toto
Descrição enviada pela equipe de projeto. O Centro de Artes Diane Dufresne, está localizado na prefeitura suburbana de Repentigny, proporcionando um núcleo dinâmico onde os residentes podem ter aulas de artes e cultura sem pegarem a rodovia para a vizinha Montreal. A arquitetura do Centro, sua implantação, volume, circulação e materialidade são instrumentais em reinventar a imagem desejada da comunidade. Brinca com noção de base sólida enquanto gesticula um futuro brilhante, com um senso de pertencimento e otimismo. Familiar, porém distinto, convida os visitantes e incentiva longas permanências.
Com este projeto, a Prefeitura de Repentigny concebeu o centro como parte de um grande masterplan. Este é o elemento chave para despertar a transformação do que era um parque subutilizado em um corredor cultural com jardins temáticos, uma praça cívica e um teatro. Parte de um esquema geral de revitalização é estabelecer conexões entre ruas desconexas. A equipe de projeto do escritório ACDF Architecture posicionou o edifício junto aos novos caminhos que conectam um grande boulevard com as ruas residenciais menores, ajudando a trazer as pessoas para o projeto.
Sua volumetria auxilia a atrair visitantes. Aqui foram reinterpretados os princípios clássicos - uma colunata cuidadosamente proporcionada em frente a um espelho d'água, uma materialidade monolítica e aparência sólida, repleto de sofisticação contemporânea. Uma grande quantidade de colunas configuram um espaço para abrigar momentos de encontro; a materialidade é expressa através de um painel de aço inoxidável; a massa interna é dividida em três volumes sinuosos, que abrigam as salas multiuso do Centro, o espaço de dança e a galeria principal. Cada ambiente interno é mantido sóbrio e neutro para deixar a arte se destacar, pois contam com iluminação e acústica otimizadas. Além da fachada contemporânea, a materialidade do edifício eficientemente age como um farol - fato importante, uma vez que a estrutura é recuada das vias de acesso. A linha de colunas brilha ao sol, e sua reflexividade chamando a atenção dos pedestres além de amplificar e dramatizar o entorno. Para contrastar com as qualidades do metal, os três volumes sinuosos do interior são revestidos em madeira proveniente de fontes locais, que emanam calor e aconchego.
O encontro do clássico com o contemporâneo ajuda a estabelecer um senso de familiaridade e as circulações porosas permitem que o público caminhe livremente através das camadas do edifício, experimentando informalmente a arte. Os visitantes podem vagar ao longo do pátio ajardinado, atravessando uma promenade de madeira que atravessa a serenidade do espelho d'água, caminhar pelas colunas externas e absorber a criatividade desta que é uma galeria externa. Ou podem entrar nos interiores e explorar as galerias vagueando pelas colunas internas.
O Centro tem um papel fundamental na contribuição para a comunidade independente da hora do dia. Durante a noite, atua como uma lanterna, ativando o parque do entorno, e criando reflexões serenas no lago; reflexões estas que expressam um certo sentimento de temporalidade.