- Área: 105 m²
- Ano: 2016
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Fotografias:Toshiyuki Yano
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Fabricantes: Lixil Corporation, Mokuzai, NISC-S, Sangetsu
Descrição enviada pela equipe de projeto. Esta residência foi concebida através de um desenho simples com a parede exterior cortada em um ângulo agudo em relação ao entorno que a rodeia. A forma das plantas define suavemente o contorno e vincula a obra com a vizinhança.
O terreno está localizado na cidade de Oita, afastado do centro. Ele encontra-se em uma área que descende desde uma alta zona residencial com moradias unifamiliares e edifícios públicos. O local é acessado por uma rua de 4 metros de largura, que diverge nas direções leste e oeste e afeta a forma do terreno. Era necessário pensar sobre a vida que se desenvolveria ali, relacionando-a com o meio ambiente local, que é similar a um vale, com ruas estreitas mas com alto tráfego, casas condensadas e edifícios públicos nos lados leste e oeste do terreno. Levando em conta a privacidade do proprietário, colocamos uma sala de estar no primeiro pavimento como uma área pública, enquanto os dormitórios e outros espaços privados estão no térreo. As aberturas deste nível foram reduzidas ao máximo por razões de segurança. Além das configurações básicas da planta, solucionamos as condições dos elementos externos em camadas, tais com a abertura, a iluminação, a ventilação natural e as vistas para a paisagem.
A alta parede do lado oeste foi construída para criar privacidade em relação casas adjacentes ao outro lado da rua; a altura foi definida de forma a enquadrar uma cerejeira silvestre. No lado leste, devido ao posicionamento das cerejeiras - alinhadas no limite do edifício público - e à rua a leste, que está 80 cm mais para baixo ao longo do terreno, se proporciona uma abertura para a sala de estar no segundo pavimento para desfrutar das copas das árvores. A luz solar aparece desde a esquina, em frente ao desvio do lado sul da rua, porque não existem casas adjacentes. Através da criação de um pátio como área de amortecimento, a luz e o vento podem entrar no espaço interior. Também plantamos árvores no limite do pátio, no primeiro pavimento, para conectar a residência com o meio ambiente circundante (bairro). Estas árvores formam parte do edifício e são traduzidas como um elemento para a expressão da obra - utilizadas também como tela de proteção para as aberturas.
Ao fazê-lo, a edificação destaca-se do entorno mas permanece conectada à ele de maneira suave. Além disso, a expressão da residência muda quando as árvores se movem ou crescem. Nosso objetivo para o interior foi criar espaços ricos através da paisagem repleta de cerejeiras para serem vistos desde a sala de estar no primeiro pavimento.