Descrição enviada pela equipe de projeto. A presente memória refere-se à reabilitação e adaptação de uma antiga Escola da Viscondessa (1890) e envolvente situada no Largo da Viscondessa, na Freguesia de Santa Cruz do Bispo, Matosinhos
O objetivo principal é o de enriquecer a qualidade do lugar e do conjunto sem prejudicar os valores arquitetónicos, históricos e paisagísticos presentes, utilizando para isso a organização dos espaços existentes.
A dignificação dos espaços na recriação do quadro físico original explicita a estrutura da construção antiga e a sua adaptação a novas funções, dando um entendimento do lugar antigo, pelo novo contexto criado.
Pretende-se que a intervenção seja o conjugar de duas realidades necessárias: por um lado, o respeito pela tradição, pelo património cultural e histórico de uma época – a Escola e por outro, a incorporação de soluções que respondam às necessidades atuais e favoreçam a continuidade do Homem no território – o novo volume,
A Antiga Escola da Viscondessa convertida em Sede de Escuteiros | Casa da Árvore desenvolve-se ao longo do terreno, entre a paisagem e percursos, entre o exterior e o interior, entre as perspetivas e os factos.
O programa deste projeto contempla a recuperação e adaptação da antiga escola da Viscondessa para uma a Sede de Escuteiros de Santa Cruz do Bispo, que pelo seu programa surge a necessidade de ampliação – o novo edifício - de forma, a que a solução se adapte e responda às necessidades atuais.
A solução surge de um programa preliminar de forma a dar resposta a um conjunto de diversas atividades que a sede de Escuteiros contempla, tendo em conta que é uma resposta social em que a sua organização espacial inclui espaços destinados a atividades individuais e espaços coletivos destinados à prática de atividades em grupo.
O projeto comtempla a recuperação da antiga Escola e é composto por dois pisos, respeitando assim a fachada existente a recuperar.
No piso térreo (na cota do Largo da Viscondessa) um espaço para Receção /Atendimento de apoio a todos os seus utentes tendo em vista o normal funcionamento quotidiano do edifício.
No piso superior situa-se um espaço que pela sua solução arquitetónica responde e adapta-se a vários programas: Auditório, zona de exposição ou converte-se em quatro espaços – gabinetes - para reuniões, atividades ou formação
O novo edifício, pela sua localização e transparência, permitem um diálogo e vivência com todo o espaço interior/exterior existente de apoio as diversas atividades com edifício existente, permitindo assim o seu perfeito diálogo, funcionando com um “edifício cerca” que pelas suas características arquitetónicas e materiais definidos na solução define e liga todos os percursos pedonais existentes e a criar, pretendendo-se a sua conjugação, reforçada por toda a zona verde envolvente e reforço com a natureza.
O novo edifício pelas suas características dialoga com o edifico existente e a sua envolvente: pretendemos através da solução arquitetónica defini-lo como um “edifício evolutivo” de forma a responder, adaptar-se e a afirma-se no tempo e nos programas.
Este novo espaço, pela sua localização, materiais e transparência, permitem um diálogo e vivência com todo o espaço interior/exterior existente de apoio as diversas atividades.
Este eixo potencializa a unidade do conjunto pela disposição dos seus elementos e, pelo seu desenho e contorno, desenvolve perspetivas de percurso e escalas de uso do espaço coletivo criando assim a diversidade e a riqueza do lugar.