Descrição enviada pela equipe de projeto. A estrutura flutuante de Veetee (chamada de via aquática) foi criada em 2016 durante a quinta temporada da escola de verão intitulada Wilderness, organizada pelo departamento de Arquitetura de Interiores da Academia Estoniana de Artes e reúne alunos da Estônia, Islândia, Dinamarca, Letônia, Lituânia, etc. Com grandes áreas alagadas na Estônia e mudanças dos níveis de água, Soomaa foi a inspiração para criar uma estrutura que pudesse habitar diferentes funções: um abrigo, uma lareira para suprir as necessidades de um viajante ou um local, tanto por terra ou pela água. A flutuação foi concebida como uma maneira de adaptar para as condições dinâmicas do contexto de Soomaa, especialmente nas enchentes frequentes.
Dois dos três objetos foram abertos ao público como parte de uma infraestrutura da floresta em Soomaa, testando como infraestruturas experimentais de florestas poderiam suprir as necessidades das pessoas que moram na área ou que a visitam. No entanto, uma das estruturas, a sauna não resistiu aos testes, e afundou; uma experiência descrita pelos tutores e participantes como inesquecível e extremamente útil para compreender verdadeiramente como os materiais funcionam em diferentes condições.
A instalação de madeira agora é parte de uma rede maior de infraestrutura de florestas organizadas pelo Departamento Estadual de Gestão de Florestas da Estônia, similar aos megafones da floresta de Ruup, construídos por estudantes no ano passado. A Academia Estoniana de Artes tem focado na infraestrutura de floresta há alguns anos, com estudantes tendo a chance de explorar, projetar e também construir nas florestas em seus estudos.
Soomaa é uma mistura de grandes áreas alagáveis e meandros de rios que inundam sazonalmente, principalmente na primavera, quando o nível da água aumenta vários metros por semanas. A água flui sobre planícies de inundação, florestas e cobre campos, florestas e estradas, interrompendo a conexão com o resto do mundo. Locais e visitantes usam barcos para navegar no território alterado, mas os alunos assumiram o desafio de ver que tipos de espaço flutuante poderiam criar, respondendo às necessidades dos moradores da área.