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- Área: 400 m²
- Ano: 2008
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Fotografias:Nico Saieh
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Fabricantes: Hunter Douglas, Masisa
![](https://images.adsttc.com/media/images/5127/3b2d/b3fc/4b11/a700/12ae/newsletter/1043056422_bienal-14.jpg?1414350295)
Descrição enviada pela equipe de projeto. A resposta para a montagem da XVI Bienal de Arquitetura começa com a escolha do lugar: o Museu de Arte Contemporânea do Parque Florestal. Apesar do edifício não ser suficientemente grande para receber a Bienal, ele apresentava virtudes de sobra para o evento, um lugar central e com boa acessibilidade, imerso no parque mais importante de Santiago, mas, principalmente, portador de uma das variáveis mais significativas para esta montagem: a possibilidade de estender a convocatória da Bienal para a maior quantidade de pessoas possível, não somente aquelas relacionadas ao meio, mas uma população muito maior. Abrir a mostra no contexto especifico do chamado "Em Direção a uma Arquitetura que Cuide da Nossa Terra" significa expor nossos assuntos publicamente que deram conta do intercâmbio de informações abertamente.
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A totalidade das partes da Bienal não cabia completamente no interior do MAC e isso sabíamos de antemão ao escolher o lugar. A carência de espaços no interior do museu abria a oportunidade, por um lado, de ocupar a rua com uma boa parte da mostra - aquela que está em mãos dos que têm mais tempo e energia para gerar conhecimento através da experimentação, os estudantes - ativando ao mesmo tempo a praça que antecede o museu e que foi cenário de contínuos eventos públicos relacionados as artes da representação. A "praça dos malabaristas" é criada como uma plataforma pública sobre o qual se construirá um pavilhão temporário de 400 m2, de similares proporções ao espaço central do MAC,e que receberá a mostra das escolas. Por outro lado, isto libera este pátio central da "exposição", convertendo-o no grande auditório que abrigará as conferências do Encontro Internacional.
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A montagem está baseada na convocatório da bienal. Desde o começo até o final do desenho persegue-se a ideia de trabalhar com elementos reutilizáveis ou reutilizados, elementos de montagem e exposição no interior do museu. O primeiro, com base em andaimes, trabalha-se como uma jaula de planta livre sobre a praça, liberando a maior quantidade de espaço público para outras atividades tangentes a bienal; O exterior do pavilhão é uma chapa composta por telas de alumínio de segunda mão provistas por Hunter Douglas, material que mesmo reciclável, o consumo energético da fusão por tal reciclagem é tão alto que chega a ser de menor custo ambiental descartá-lo. Hunter Douglas abre uma possibilidade então de reutilizá-lo economizando energia, convertendo este elemento em um potencial produto de primeira linha. Desta forma, o pavilhão terá no seu interior um tapete provido por InterfaceFlor composto por fibras recicláveis até 80%. Uma vez finalizada a bienal,100% dos elementos usados neste pavilhão serão reutilizados.
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As mostras no interior do MAC foram dispostas nos salões principais do museu. As obras serão expostas sobre um muro de 160 cm de altura desenvolvido no centro de cada sala, a fim de não encostar nas paredes do edifício. O muro, composto por blocos maciços de papelão ondulado de 40 cm faz surgir os módulos do mobiliário deixando vãos nos quais serão localizadas as maquetes e gráficas impressas sobre o mesmo suporte no formato de 40x40, 40x80 e 40x120 cm.
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Os blocos de papelão ondulado não são colados entre si, atuando somente através do peso, o que possibilita desarmar o muro e rearmá-lo novamente em outro lugar. A composição dos formatos nos distintos blocos gera, por sua vez, a opção de fazer uma versão reduzida da mostra que poderá viajar para outras regiões antes da sua reciclagem.
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O Encontro Internacional se dará no pátio central do museu, espaço que estará habilitado por cubos de madeira aglomerada da Masisa, convertendo-se no auditório principal da bienal. Durante o dia, esses elementos conformarão o mobiliário de uma praça de encontros que estará circundada por uma mostra fotográfica de arquitetura emergente latino-americana. O espaço deste auditório está confinado por módulos de divisão mista de papelão e madeira aglomerada que serão utilizados pelas empresas patrocinantes para expor nos corredores do museu. Novamente, 100% dos materiais utilizados no interior do MAC serão reciclados uma vez terminada a mostra.
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Materiais
Nesta obra, destaca-se o uso de elementos Hunter Douglas. Na ficha deste material, que é possível encontrar no catálogo de produtos do ArchDaily, está a informação construtiva e gráfica detalhada, as principais características do produto que o diferencia dos demais e seu processo de montagem e inovação construtiva.
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