Descrição enviada pela equipe de projeto. O Centro de Tratamento para Doentes Terminais se desenvolve junto com a comunidade diaconisa como um lugar que propicia um ambiente pacífico em meio ao urbano para que as pessoas possam receber tratamentos paliativos.
O projeto está situado em uma área densamente povoada de residências unifamiliares e belos edifícios históricos em Frederiksberg, dentro de Copenhague. Um critério essencial no êxito do centro de tratamento diz respeito ao fato de que ele se encaixa perfeitamente no entorno, ao mesmo tempo em que satisfaz as demandas e desejos da sua funcionalidade. A edificação é materializada como um desenho que reflete e apoia a ideia da arquitetura como um fator curativo que pode ajudar a criar um ambiente positivo e relaxado com pacientes, familiares e funcionários.
"O Centro Urbano de Tratamento para Doentes Terminais é uma proposta sutil e inovadora sobre como um equipamento moderno pode ser colocado no tecido urbano de uma maneira que leva em conta tanto os usuários como os vizinhos, para o qual criamos um edifício com uma expressão inclusiva e acolhedora tanto para a comunidade como para a individualidade", afirma Morten Rask Gregersen, sócio no NORD Architects.
A forma global e o conceito foram influenciados, em grande parte, pelas condições complexas do terreno e pela proximidade do contexto construído adjacente. Dentro destes parâmetros, a visão era criar uma atmosfera protetora que também oferece uma visão ao mundo exterior. O desenho deriva da combinação de uma linguagem formal curva e retangular que permite um desenho funcional ótimo. O corredor tradicional do paciente se divide em unidades menores e, como gesto especial, a área comum da edificação está desenhada em uma expressão formal curvada, construída ao redor de um pátio interior privado que trabalha abraçando-a e protegendo-a. A variada composição da fachada de materiais ricos em qualidade confere ao projeto um aspecto cálido e tátil.
NORD Architects desenhou o edifício com estreita colaboração com o cliente e os usuários através de um processo de co-criação que teve um grande impacto no desenho final. A diretora do projeto, Mia Baarup Tofte explica: "O desenho confere aos usuários uma lealdade especial ao edifício finalizado - já conhecem o edifício e ajudaram a garantir a colocação ótima de todas suas características. Processos baseados em um bom diálogo como este ajudam a criar sinergia entre os arquitetos e usuários, onde o desenho converte-se facilmente em um lugar significativo. Tem sido uma viagem incrível, onde nós, junto com cliente e seus funcionários, desenvolvemos um lugar único para a viagem final. Fazer um bom lugar para morrer tem sido o objetivo principal, desde o início. Utilizando as melhores ferramentas da arquitetura e a experiência do cliente, criamos um espaço onde é possível compartilhar a vida em um entorno seguro".