Descrição enviada pela equipe de projeto. Inaugurado no dia 17 de junho de 2016, o novo Tate Modern será um modelo para os museus no século XXI. Desenhado pelos arquitetos de renome internacional, Herzog & de Meuron, um novo edifício espetacular agregará 60% de espaço e abrirá o museu para a área ao seu redor. Será o novo edifício cultural mais importante da Grã-Bretanha em quase 20 anos e completará a transformação do local em um lugar público acessível.
O Tate Modern modificou Londres quando abriu pela primeira vez em 2000. Herzog & de Meuron transformaram a abandonada central elétrica de Bankside em um lar para a coleção internacional de arte moderna e contemporânea do Reino Unido, o que provocou a regeneração local e a criação de um novo ponto de referência no Tâmisa. A sala de caldeiras original da central elétrica foi convertida em galerias, estúdios e espaços sociais de aprendizagem, enquanto sua sala de turbinas converteu-se em um enorme espaço aberto para as comissões e eventos especiais. O Tate Modern tornou-se, rapidamente, o museu de arte moderna mais popular do mundo, que atrai por volta de 5 milhões de visitantes a cada ano (mais do que o dobro da quantidade para aquela que foi desenhado), enquanto sua coleção cresceu até abarcar uma grande variedade de arte de todo o mundo.
O ano de 2016 marcou a nova fase na evolução do Tate Modern, com a abertura de um novo edifício de 10 pavimentos ao sul da sala de turbinas no lugar da antiga "Switch House" da central. O novo edifício tem suas raízes nos tanques cilíndricos subterrâneos, cada um com mais de 30 metros de diâmetro, que proporcionam os primeiros espaços do mundo dedicados à arte ao vivo, à instalação e ao cinema. Eles formam as fundações da "Switch House" e seu ponto de partida conceitual, oferecendo novos tipos de espaços para um novo tipo de museu. Acima deles, estão os três pavimentos adicionais de galerias de classe mundial com uma ampla gama de volumes, desde ambientes íntimos de pequena escala até dramáticos espaços iluminados zenitalmente. Eles são complementados por extensas áreas dedicadas a aprendizagem e a interpretação, assim como um novo restaurante, bar e sala de membros, arrematado com um terraço público que oferece vistas panorâmicas 360° de Londres. Uma nova ponte através da sala de turbinas une as galerias existentes da sala de caldeiras no quarto pavimento do novo edifício da sala de interruptores, unindo os dois lados com a sala de turbinas no seu centro.
A "Switch House" dispõe os novos espaços em uma torre única de forma piramidal, com sua estrutura de concreto dobrando-se em linhas fortes a medida em que sobe. Reinterpretando a central construída em tijolo, de uma maneira radical, está revestida com uma treliça perfurada de 336.000 tijolos. Esta singular fachada permite filtrar a luz durante o dia e brilhar na noite, transformando um material sólido e massivo em um véu que cobre o esqueleto de concreto do novo edifício. Finas janelas verticais nas novas galerias remetem aos vãos da sala de caldeiras, enquanto também permitem aos visitantes olharem para a paisagem ou para o outro lado da sala de turbinas. Enquanto os visitantes caminham através do novo volume, longas janelas horizontais são cortadas através da fachada para oferecer novos pontos de vista e revelar detalhes da alvenaria. O exterior cria uma adição ao perfil urbano e unificado do Tate Modern, agregando também sustentabilidade do meio ambiente no centro do seu desenho, com uma alta massa térmica, ventilação natural, painéis solares e novos espaços verdes.
Reunindo a equipe que desenvolveu o original Tate Modern, Herzog & de Meuron trabalharam com Vogt Arquitectos e o designer Jasper Morrison. Duas novas praças públicas estão sendo feitas no terreno, enquanto a marca dos tanques reflete um grande terraço que se abre desde a nova entrada sul. Móveis especialmente selecionados por Jasper Morrison completam o interior do edifício, em resposta a variada arquitetura das galerias e salas de espera dos restaurantes e bares. O Tate Modern acolherá também uma tela livre de desenho de Morrison para marcar a abertura este verão e um livro sobre o edifício será publicado este outono, editado por Nicholas Serota e Chris Dercon e entrevistas com Herzog & de Meuron, Günther Vogt e Jasper Morrison.