- Área: 52700 m²
- Ano: 2017
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Fotografias:Fernando Guerra | FG+SG
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Fabricantes: ETF, ISSA, Moll, Monier, Monnier, Pasche Sanitaire, Plafonmetal, Reichenbach, dormakaba
Descrição enviada pela equipe de projeto. Projetado pelo grupo Richter Dahl Rocha & Associés, o Complexo Aquatis faz parte do Biopôle, um parque científico focado em ciências naturais que está se desenvolvendo no norte de Lausane. O parque científico está localizado estrategicamente onde há o encontro entre a auto-estrada que circunda a cidade e a nova linha M2 do metrô de Lausane, aberta em 2008. O estabelecimento consiste em uma área com um estacionamento do tipo 'Park and Ride', onde você pode deixar seu carro pessoal no estacionamento e se transportar com transporte local pelo complexo. Além disso há um hotel e o “Cité de l’Eau Douce” Aquarium/Vivarium, conectados por um shopping que oferece acesso tanto pra estação de metro Lausanne-Vennes, quanto para o estacionamento. Mesmo que façam parte de um todo coeso, cada edifício tem a sua própria identidade.
O estacionamento com 1200 vagas forma o embasamento estrutural do projeto. Sua forma não usual é definida pela área construível, além de também seguir os contornos do terreno e priorizar vistas para o sul em todos os três níveis. O projeto pertence a cidade de Lausane e abriu em Setembro de 2010.
O hotel, com suas 143 acomodações de 3 estrelas, têm um restaurante, uma área estar e várias salas de conferências. Sua forma em L define um limite para um pátio central e mostra o melhor proveito da área: este espaço é o coração do projeto ao abrigar o aquário, um emblemático elemento. Sua forma orgânica e circular dão a ele uma identidade única, refletindo sua missão social de educar.
Enquanto as fachadas envidraçadas do hotel refletem as cores do entorno e as variações do tempo, as fachadas do Aquário são realçadas pelo movimento dos ventos. Cem mil discos de alumínio são suspensos da fachada, mas permanecem móveis devido às suas fixações. O efeito causado pelo vento parecem escamas de peixe brilhando com o sol ou ondas na água. Uma piscina ao ar livre localizada no térreo entre os dois edifícios reflete a luz que atinge as fachadas, somando um efeito de luz, sombra e ofuscamento, além de também contribuir para o laser dos visitantes.
Mais de dois mil litros de água fresca, vinte ecossistemas diferentes, 10000 peixes e mais de cem répteis, que foram transferidos do antigo viveiro de Lausane, oferecem ao visitante uma diversidade de ambientes e experiências nos dois primeiros pavimentos do edifício. O piso térreo é amplamente destinado a tecnologia, essencial para o funcionamento de um aquário e o cuidado com suas criaturas. O restante do térreo prevê uma recepção, uma entrada, loja, maleiro e um restaurante com vista para o sul e um terraço que olha para a piscina. Áreas de ensino no primeiro pavimento permitem que escolas sejam acomodadas, o que estende o aspecto educacional do visitante.
Aspectos Ambientais e de Sustentabilidade:
Parte da construção do complexo foi o projeto físico da construção e dos sistemas de energia para fornecer uma implementação cumprindo todos os critérios para um uso racional da energia, visando o desenvolvimento sustentável. Os materiais recomendados caem nessa abordagem, uma vez que os componentes da pele externa dos edifícios foram trabalhados para garantir uma melhora em performance e em custo. Da mesma forma, a rede de aquecimento das Services Industriels de la Ville de Lausanne, que usa incineração de lixo doméstico como fonte de energia, possibilita o uso de energias renováveis com pouca emissão de gás. A refrigeração do edifício funciona a partir de um equipamento de ponta que funciona com fluídos em temperatura natural e otimização da recuperação de calor. A gestão central dos dois edifícios acontece no hub central, otimizando a sinergia dos dois tipos de usuários, ao mesmo tempo que garante um funcionamento confiável dos equipamentos técnicos e da eficiência energética.