- Área: 1690 m²
- Ano: 2015
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Fotografias:Anwita + Arun
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Fabricantes: Hunter Douglas, -, LG Hausys, Metaldesign
Descrição enviada pela equipe de projeto. A Embaixada da República da Coreia na Índia é uma peça clássica da arquitetura moderna, uma herança moderna projetada em 1974 por Swoo-Geun Kim (1931-1986), representante do modernismo coreano, um mestre que considerava a relação entre a arquitetura, os indivíduos e o ambiente, e traduzia isso para seus projetos.
Conhecido como um dos mais renomados edifícios diplomáticos da Coréia, o edifício existente é marcado por paredes que parecem ter sido espalhadas pelo terreno, conformando espaços bastante sombreados. A embaixada Coreana escolheu o AA Studio para projetar a extensão deste edifício, em forma de um anexo.
A preservação deste patrimônio arquitetônico e a relação entre o antigo e o novo foram os pontos iniciais da proposta do AA Studio. Ao estabelecer esta relação, a harmonia entre os dois foi conseguida de forma ousada, porém sem perder a delicadeza. Chang-Hyun Kim, arquiteto do AA Studio que vive na Índia há duas décadas, trouxe suas experiências da Coréia e da Índia para o projeto, buscando criar um novo vocábulo na arquitetura contemporânea asiática.
O exterior do prédio foi concebido com vidro para criar uma sensação de abertura, e ao mesmo tempo oferecer a vista dos jardins e levar luz natural para dentro do edifício.As fachadas Oeste e Sul, que geralmente sofrem com a insolação, foram cobertas com uma combinação de Jalis - elementos de proteção solar - e um tipo de janelas tradicionais Coreanas. Estes elementos foram reinterpretados, e receberam grelhas metálicas por cima da fachada. Com este sistema foi possível reduzir o calor em 10°C.
Considerando a privacidade dos trabalhadores da embaixada, os elementos de fachada foram aplicados tanto em padrões verticais quanto horizontais, buscando oferecer vistas sem prejudicar a privacidade. O padrão da fachada do edifício antigo e o do novo anexo conversam entre si. O edifício, visto como uma persiana flutuante, foi concebido inspirado nas tradicionais coberturas coreanas.
O edifício flutuante é marcado por uma escada que marca a fachada frontal, que aparenta sustentar toda a estrutura. A circulação principal do edifício conecta o subsolo, térreo, pavimentos superiores e o pátio interno. Por ser bastante iluminado naturalmente, o edifício não usa luz artificial durante o dia, e a luz do sol é filtrada pela fachada, trazendo uma ambiência singular para o ambiente interno.
O espaço projetado serve como lugar de encontro, interação e discussão. É o lugar onde ocorrem tanto eventos e reuniões quanto cafés informais ao ar livre, na sombra e aproveitando a vista do entorno.