Descrição enviada pela equipe de projeto. A aldeia de Pingtian está situada no cume de montanha e consiste principalmente em estruturas de terra batida com construção de madeira tradicional no interior. As casas são agrupadas organicamente ao longo da topografia e podem ser acessadas a pé por meio de escadas e vielas muito estreitas.
Para o programa de uma exposição sobre equipamentos agrícolas tradicionais e um centro de artesanato, o arquiteto Xu Tiantian propôs reformar partes de um grupo de edifícios e organizar outros volumes para que a antiga edificação satisfaça as exigências contemporâneas, obtendo novas amenidades. Os espaços de exposição em forma de L para os equipamentos agrícolas no nível inferior podem ser acessados por dois lados.
O espaço de exposição situado no pavimento superior pode ser acessado a partir da entrada mais alta na parte de trás e também é conectado com o prédio situado ao lado, que os jovens designers usam como uma oficina para o corante índigo.
O edifício do workshop foi criado a partir de duas casas idênticas juntas, que agora estão conectadas por meio de uma claraboia recém-instalada. Duas unidades espaciais disponíveis para aluguel foram criadas no último pavimento, onde os olhos podem passear pela vila e pela paisagem.
O manejo das estruturas existentes, que era novo para os artesãos locais, provocou resistência e teve de ser superado em um discurso árduo. Em muitos casos, as expectativas na aldeia em relação a novos materiais e novas formas de expressão - freqüentemente do contexto urbano - resultaram na destruição da cultura de forma e material historicamente amadurecida.
No caso deste exemplo, em Pingtian, o arquiteto conseguiu persuadir a população local que, usando meios locais, é possível chegar a uma solução contemporânea que leve em consideração suas necessidades e preserve também a identidade da aldeia.