- Área: 325 m²
- Ano: 2017
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Fotografias:Yoon Joonhwan
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Fabricantes: Byucksan, FILOBE, [local provider]
Processamento espacial para a experiência sensorial da floresta.
Interface com a distância até a floresta.
Continuidade da interface.
A arquitetura é pequena diante da natureza. Por isso, tentei projetá-la para viver gentilmente com essa condição e estar na natureza. Eu queria impedir que o espaço arquitetônico dominasse as colinas, cobrindo as árvores, ficando escondido na floresta. O espaço interno da edificação também revela o fato de que a natureza é o melhor espaço para construção. Para isso, a imagem dos troncos na floresta é recriada por meio de um elemento artificial no espaço arquitetônico com os pilares e vigas. Dessa forma, gerou-se uma imagem visual da floresta na neblina, combinando a floresta e a luz. Também foi aderida a ideia de que a natureza pode penetrar no espaço arquitetônico.
As madeiras exteriores remetem à natureza e os pilares de madeira enfatizam a sensação vertical das florestas. As persianas se sobrepõem aos pinheiros na floresta, criando uma variedade de profundidades e enfatizando a continuidade.
A circulação é uma interface entre a floresta e o espaço arquitetônico. Você pode sentir a relação entre a natureza e o espaço artificial percorrendo esse corredor. Quando você entra na residência, após vivenciar tal percurso, percebe que até mesmo o espaço interno estabelece uma relação com a floresta. Esta relação é formada entre as árvores do exterior e a persiana de madeira interior e o seu espaçamento. Especialmente quando olha-se para fora, a floresta de pinheiros e os pilares internos são sobrepostos uns aos outros criando várias profundidades e sentidos no espaço. Essa cena possibilita a experiência visual dos vários ambientes criados na floresta. Além disso, o uso da madeira, que estimula o olfato, enfatiza nossos sentidos e desempenha seu papel em nos fazer sentir sua presença em um nível maior.