- Área: 180 m²
- Ano: 2016
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Fotografias:Peter Bennetts
Descrição enviada pela equipe de projeto. Esta reforma e ampliação transforma uma cabana vitoriana em uma residência bem iluminada para o cliente construtor. Conexões distintas, materiais e formas organizam os elementos da casa, ao mesmo tempo que se dissolve o exterior do volume anexo.
Projetada para usar materiais e formas nobres, destacando as tipologias existentes, este projeto se desenvolveu de um conceito central de separação de elementos.
A cabana original, de 1887, era um importante elemento de projeto a ser incorporado na nova casa. Manter o máximo possível da construção antiga foi importante como maneira de preservar a história daquele local. O pavimento superior foi projetado para flutuar sobre a casa antiga. Caminhos envidraçados internamente e externamente protegidos com elementos verticais de madeira espaçados regularmente ajudam na ideia de um volume que se diluí e dá leveza à forma. O revestimento e uma grande árvore já pré-existente também atuam como dispositivos de sombreamento e criam padrões de sombra a partir da luz natural que entra na casa à medida que o sol se move durante o dia. Uma grande escada em espiral separa distintamente o novo quarto no andar de cima e os espaços de banheiro da área de estar.
Os fundos da casa estão voltados para uma reserva natural. Uma cerca espelhada foi projetada permitindo uma fachada mais ativa e interativa entre a casa e a reserva. A superfície espelhada amplia visualmente a reserva e fornece um recurso lúdico para os moradores desfrutarem. Se apropriar do contexto coletivo existente neste terreno foi de suma importância para o desenvolvimento deste projeto. Dada a área limitada disponível para a nova casa, o projeto precisava ser compacto e eficiente, sem espaços "desperdiçados". A casa oferece "pequenos santuários" para que as pessoas possam tanto estar unidas quanto ter sua privacidade. A família se apropriou dos caminhos dentro da casa, e gostam de descobrir novas maneiras de ver o espaço à medida que a luz e as estações mudam e reagem à madeira e ao bronze. Cada espaço foi projetado para os habitantes, incluindo, por exemplo, a base da escada que funciona também como um assento para troca de sapatos e como sapateira.
A maior parte da casa permaneceu simpática ao seu entorno de casas vitorianas. A natureza de dissolução da fachada espaçada de madeira e a forma do telhado oferecem uma resposta simpática às condições de vizinhança existentes. Nos fundos, a vedação em forma de losango, escalonados, permitem que o parque adjacente entre no jardim, enquanto que, do parque, o lado espelhado estende visualmente o espaço aberto por baixo do andar superior flutuante da casa.
Uma casa vitrine para a família de um construtor, dentre as necessidades apresentadas, incluiu-se o Oreo, o cão da família, que precisava ter espaço no quintal para não correr pela casa. A família também pediu que a casa fosse fluida, maior que tivesse as áreas privativas mais reservadas. Os clientes queriam que a casa tivesse momentos de alegria, o que foi alcançados por meio dos materiais e de interações leves, tanto dentro da casa quanto com o parque vizinho. Oreo tem passagem sob o piso envidraçado ao longo do lado da casa - permitindo que ele corra livremente da frente para o quintal.