- Área: 5000 m²
- Ano: 2012
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Fotografias:Ivan Araujo
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Fabricantes: Belgo, Eliane, Líder, PAVI-S
Descrição enviada pela equipe de projeto.
Belo Horizonte é uma cidade que sim, faz jus ao próprio nome e possui um belíssimo horizonte como fora bem elucidado pelo papa João Paulo II em visita a cidade nos saudosos anos 80. Nada mais justo aos belorizontinos que um espaço onde pudessem descortinar e curtir esse horizonte, como tantos outros grandes monumentos e belvederes espalhados pelo mundo... o Mirante das Mangabeiras é o local para se apreciar o que BH tem de melhor.
Projetar uma arquitetura pública é projetar para milhares de clientes que estão o tempo todo a querer mais: mais espaços, mais brincadeiras, mais sorrisos... mais cliques... O Mirante das Mangabeiras até sofrer esta ultima reforma, estava um tanto esquecido pela comunidade mineira, um espaço com altíssimo potencial, mas degradado pelo tempo e depredado pelo uso. A reforma veio devolver a Belo Horizonte este olhar para a cidade, que, estava um tanto embaçado.
Os primeiros traços do projeto tinham claras certas diretrizes da Fundação de Parques Municipais: o acesso seria controlado e com acesso exclusivo a pedestres. O trecho de visitação é apenas uma pequena parcela de toda extensão do parque, mas, com a reforma acabou triplicando e trazendo novas visadas aos usuários.
Lazer, contemplação, descanso... palavras tônicas no fazer arquitetônico. Foram projetados decks para o visitante se deleitar com as visadas... decks à sombra dos eucaliptos, decks ao sol pleno buscando o melhor clique... gramados convidam ao relaxamento, jardins delineiam todo o conjunto... o vizinho parque das mangabeiras ganha olhar furtivo dos visitantes daqui que, são convidados a uma visitinha. Recentemente uma tirolesa chegou a fazer uma excitante experiência de transposição entre estes dois parques.
Ao fazer uma integração entre o urbano e a paisagem, entre a natureza e a cidade, o Mirante das Mangabeiras se coloca como um presente para os cidadãos, seja nos dias nublados ou ensolarados, onde o belo é contemplado de forma única e onde a arquitetura materializada nos espaços promove um refúgio, tão aclamado nas grandes cidades.