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Arquitetos: Marco Polidura, Ramón Coz + Benjamín Ortiz, Sebastián Alvarez
- Área: 392 m²
- Ano: 2017
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Fotografias:Sergio Pirrone
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Fabricantes: CAP, Dap Ducasse, Legrand / Bticino, Roca, Sherwin-Williams
Descrição enviada pela equipe de projeto. Após a construção do Museu do Deserto, este segundo volume que se insere à vida do Parque posiciona novamente as ruínas como principal protagonista do lugar.
Com a ideia de não parecer um edifício convencional, surge uma cobertura que emerge do chão, que molda o palco do Teatro e se volta para a esplanada como um mirante para as Ruínas e para o mar, permitindo ao visitante dominar e ser dominado diante do fantástico e único ambiente.
O projeto é uma cobertura habitável que, para as Ruínas, é apresentado com uma escala amigável em forma de arquibancadas, que permitem ao espectador ter uma visão frontal, direta e completa do Monumento no nível superior terminando em um terraço que, em 360º, domina completamente a paisagem.
Desta forma, com as arquibancadas, cria-se outro lugar possível para o desenvolvimento de diversos usos e expressões artísticas que atua como suporte ao visitante em diálogo com o grande e completo cenário, as Ruínas.
Aproveitando as condições topográficas já previstas na primeira etapa - o volume de terra que separa a Rua Angamos do nível do palco e a incorporação do novo telhado - surge o Teatro como um lugar de natureza contida, focado diretamente no espetáculo.
Desde o teatro, o projeto é apresentado como uma peça de concreto bruto de 20 metros de frente que surge do chão e flutua a 5 m de altura, completando o cenário, acomodando, em sua espessura, todo o equipamento técnico necessário para o desenvolvimento dos diferentes espetáculos .
Respeito ao meio ambiente e ao protagonismo das Ruínas são os dois eixos motivadores de nossa proposta, que se traduz em uma construção limpa da retórica formal, executada inteiramente em concreto, propondo uma linguagem de pavimentos, de contenções, de níveis sempre conectados com o terreno natural.