- Área: 233 m²
- Ano: 2018
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Fotografias:Christopher Frederick Jones
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Fabricantes: Ampelite, Lexan, Lysaght, Modinex, Timberware, Watkins Steel
One Room Tower (Torre de um Cômodo) é uma pequena adição à arquitetura da cidade de Brisbane, na Austrália. . Foi projetada tanto como um artefato quanto como um utilitário urbano, como um conjunto robusto e adaptável de sub-espaços dentro de um volume singular independente. A One Room Tower apresentou uma posição contrária ao atual padrão local de implantações. Em vez de apresentar um modelo (tipo) para maior densidade, oferece uma oportunidade genuína para a diversidade de ocupação dentro de lotes existentes no tecido urbano da cidade.
Como prática coletiva, valorizamos a permanência da "continuidade" dentro da condição urbana. A One Room Tower procura cultivar um senso de parentesco com a ideia rossiânica da "memória coletiva" do enclave circundante, em vez de priorizar a relação específica com a casa adjacente. A forma e o exterior da Torre respondem à tipologia e ao tecido local através da criação de uma arquitetura afirmativa que exibe características familiares, escala e materialidade.
Os interiores são uma invenção e demonstram a inteligência espacial e estrutural, aprendida com exemplos do movimento Metabolista, unidos à tectônica crua do vernáculo de madeira leve de Queensland. A chave para o projeto é a exploração do núcleo e sua relação com o quadro periférico. Uma série consecutiva de plataformas vivas espiralam verticalmente desde a entrada aterrada até o espaço do telhado de caixotões. Cada plataforma abrange entre o núcleo e o quadro, criando uma sequência de espaços dimensionados exclusivamente e localizados dentro de um volume ou sala.
Um quarteto de pátios triangulares, criado através da mudança sutil na geometria da torre, longe da grade ortogonal da rua, proporciona conexões imediatas e privacidade e infla a escala interna. A postura da Torre gerada pela orientação dentro da rua afirma sua independência e autonomia. O edifício é conectado através de uma passagem para a casa, mantendo também o seu próprio acesso lateral. Em última análise, é concebido como um "vizinho", uma célula viva complementar em vez de uma extensão do existente. A Phorm architecture + design deseja agradecer a colaboração exclusiva com Silvia Micheli e Antony Moulis no projeto.