- Área: 100 m²
- Ano: 2018
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Fotografias:Joana França
Descrição enviada pela equipe de projeto. Um lugar multiuso, funcional, que expressasse a tecnologia e a visão a frente da empresa que contratou o escritório foram os requisitos pedidos ao arquiteto Clay Rodrigues para criar em 10x10 m um espaço conceitual.
Esse ambiente teria que representar a empresa em diferentes momentos e com usos diversos, como recepção, conversões, apresentações.
A partir do desejo de um espaço futurista indicado pelo cliente o escritório iniciou um estudo de elementos recorrentes em filmes de ficção cientifica que representam a morfologia de cidades futuristas, vistas em filmes como, The Island, Minority Report e Tron. Com isso em mente o projeto se voltou em cima de alguns itens que aparecem de forma comum nos filmes:
Luz, Assepsia e Simetria, Geometria Pura, Minimalismo e Design que foram colocados no projeto através dos itens a seguir.
Ambiente Branco.
O uso excessivo dessa cor traz uniformidade e monotonia, leva a sensação de assepsia e associa ao frequentador um ambiente minimalista com pouca informação ou nenhuma.
Ripas em Madeira: Aparecem em painéis e criam movimento sem agredir a ideia do minimalismo por conta do seu jogo de profundidade e ritmo repetitivo. Elas também escondem elementos como portas e armários que guardam móveis e eletrônicos usados em ocasiões diferentes.
Geometria: Ganham destaque nas paredes com um corte transversal iluminado e com o tom de cinza na área mais profunda, também aparecem nos cortes no gesso que fracionam o forro para seguir ideia de ritmo e repetição.
Luz Fria: A iluminação é o elemento unificador do projeto. Extensas linhas de luz percorrem e interliga o ambiente, criam a sensação de um cenário tecnológico e reforça a ideia de ambiente asséptico.
Design: A escolha do mobiliário foi importante para criar a atmosfera e baseou - se em materiais que expressam inovação, que não possuam emenda e valorizam linhas e desenho mais suaves fluidos.
Transparência vista em peças de acrílico da Kartell ou nas luminárias com cúpulas de vidro do Jader almeida. As poltronas do Sergio Faher e as mesas laterais do Studio Bola aparecem na prata, cor que remete ao alumínio.
As formas mais orgânicas na mesa Mesa lateral Besame Mucho de Jaqueline Terpinz e no banco maresia, já os moveis em madeira aparecem pontualmente para trazer um mínimo de aconchego e são a referência da natureza normalmente expressada nos filmes como resgate do ser humano ou como item de sofisticação por conta de sua escassez.