- Área: 38 m²
- Ano: 2019
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Fotografias:Victor Affaro
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Fabricantes: Cosentino, Auping, AutoDesk, Construflama, Coral, Dalle Piagge, Deca, Knauf, Neobambu, Pedras Bellas Artes, Uniflex, Vivix
Descrição enviada pela equipe de projeto. O espaço é um refúgio urbano. Híbrido, traz referências de arte, design, arquitetura, moda e fotografia. O paisagismo, chancelado por Renata Tilli, abençoa a cabana em uma sintonia de bem estar, relaxamento e conexão. O artista convidado, Antonio Peticov, empresta sua criatividade dando vida aos ladrilhos hidráulicos e à escultura de neon, que baliza a cabana em espectro de cores do arco-íris. “Acredito que a natureza precise estar cada vez mais presente, nos reconectando e preenchendo espaços antes ocupados por móveis e objetos”, diz o arquiteto. O bambu empresta à entrada da cabana, sua simbologia de leveza, flexibilidade e força.
Os ladrilhos hidráulicos, assinados pelo artista convidado Antonio Peticov, saltam das telas e obras de arte e ganham vida unindo arte e design. A escultura mobiliária de resíduo florestal, do designer Hugo França, abriga os bancos do designer Bruno de Carvalho. As cerâmicas, de Hideko Honma, traduzem sensibilidade e paz oriental com alma brasileira. Bruno entra em cena novamente com a poltrona suspensa Sela. Criado no interior traz, em suas peças, a memória afetiva da fazenda. Victor Affaro, através de suas lentes na fotografia de Dunas, faz uma alusão à arquitetura centenária modernista e às curvas de Niemayer, em sinergia com a luminária Sinatra, assinada por Arthur Casas.
Os baús e bolsa, feitos por mãos habilidosas, guardam mementos e relíquias da vida dos moradores. Os índios do Xingu, pelo olhar de Renato Soares, são os guardiões do casal enquanto dormem na cama coral, iluminados por Le Corbusier. A escultura “The Leader”, de Peticov, baliza a cabana com sua luz neon em espectro de cores do arco íris. Em meio ao paisagismo chancelado por Renata Tilli, a cabana é abençoada por Gaia. Muito verde envolve a banheira, que surge como uma escultura em meio à floresta, O banco, feito pelas mãos de Inês Shertel, adorna e compõe uma cena poética do ancestral em meio a algo fresco e contemporâneo.
A base em resina esculpida, forma o pilar de sustentação e o ponto de equilíbrio. A cuba e o espelho trazem, em suas formas orgânicas, o elemento feminino. A poltrona Vidigal foi criada a partir da fibra da taboa. A taboa é uma planta aquática abundante no Brasil e típica de manguezais, várzeas e outros espelhos de águas. É uma planta depuradora de águas poluídas, que absorve metais pesados. A Mesa, de Zanini de Zanine, celebra o centenário de Zanine Caldas, seu legado e sua conexão com a natureza. O sobre leito, de Inês Shertel, em seu impecável slowdesign, veste o sofá com formas puras e naturais.